Navios da Otan não poderão entrar em mar na Crimeia sem permissão da Rússia
Está excluída a passagem de navios da Otan através do estreito de Kerch para o mar de Azov, sem a permissão da Rússia, asseguram as autoridades da Crimeia; a questão faz parte de um conflito geopolítico que envolve diretamente a Rússia e a Ucrânia
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247, com Sputnik - Está excluída a passagem de navios da Otan através do estreito de Kerch para o mar de Azov, sem a permissão da Rússia, asseguram as autoridades da Crimeia.
Tal afirmação foi feita pelo vice-primeiro-ministro do governo regional da Crimeia, representante permanente da Crimeia na presidência da Rússia, Georgy Muradov.
"Conforme o acordo russo-ucraniano de 2003, os navios militares de países estrangeiros só podem entrar na área do mar de Azov com o consentimento das duas partes, Rússia e Ucrânia", indicou o político.
Ao mesmo tempo, ele considerou inaceitável a entrada de navios de guerra estrangeiros no mar de Azov, sublinhando que Moscou não dará tal aprovação.
O vice-premiê também expressou a opinião de que a provocação de novembro no estreito de Kerch foi organizada pelas autoridades ucranianas para convidar para a região navios de seus aliados ocidentais interessados em desestabilizar a situação nas fronteiras russas.
Anteriormente, o secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Aleksandr Turchinov, declarou que Kiev planeja uma nova passagem de navios de guerra através do estreito de Kerch. Ao mesmo tempo, o tenente-general ucraniano Igor Romanenko afirmou que a "monitoração a partir do espaço" com ajuda de aliados ocidentais poderia ajudar Kiev a passar para o mar de Azov. Ele acredita que, neste caso, a Rússia ficaria "em uma posição bastante difícil", enquanto para a Ucrânia trata-se de "uma opção em que não tem nada a perder".
Em 25 de novembro, três navios da Marinha ucraniana violaram as fronteiras da Rússia. Eles realizaram manobras perigosas durante várias horas sem atender às exigências das autoridades russas. Como resultado, todos os navios foram detidos e os marinheiros presos.
O presidente russo, Vladimir Putin, classificou o incidente no estreito de Kerch como provocação incentivada pelo presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko. Em particular, o líder russo indicou que tudo foi organizado para introduzir a lei marcial na Ucrânia e, assim, adiar as eleições presidenciais.
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