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Netanyahu pode cair antes da posse de Bolsonaro

Depois de prometer a embaixada em Jerusalém e receber a promessa da visita de Benjamin Netanyahu a sua posse, Jair Bolsonaro pode ter um contratempo; acusado de corrupção em Israel, Netanyahu está sendo pressionado a renunciar pela oposição. A deputada Tzipi Livni, dirigente de Campo Sionista, afirmou no Twitter: "Suborno! A polícia israelense recomenda apresentar uma acusação de suborno contra o primeiro-ministro"

Netanyahu pode cair antes da posse de Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ronen Zvulun)
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Da Agência Brasil - Líderes da oposição de Israel pediram neste domingo (2) a renúncia do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, depois que a polícia recomendou sua acusação em um caso de corrupção, e solicitaram que as eleições sejam antecipadas.

"Suborno! A polícia israelense recomenda apresentar uma acusação de suborno contra o primeiro-ministro. Netanyahu deve sair antes que destrua as agências que aplicam a lei para salvar sua própria pele. O povo judeu merece uma liderança limpa. Eleições agora!", exigiu no Twitter a deputada Tzipi Livni, dirigente de Campo Sionista, a principal força de oposição no Knesset, o parlamento israelense."Netanyahu se transformou em um peso para Israel. Deve renunciar. Um primeiro-ministro com tantos casos de corrupção em seu entorno não pode continuar no cargo e deve renunciar. Uma pessoa movida por uma obsessão mórbida em relação ao que é dito sobre ela nos veículos de imprensa não pode dirigir o Estado de Israel", criticou o secretário-geral do partido trabalhista, Avi Gabai, também no Twitter.

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Por sua vez, a presidente do partido de esquerda Meretz, Tamar Zalber, afirmou que se trata da terceira "situação de suborno e a mais grave. O primeiro-ministro israelense, que está envolvido em um dos casos mais graves, não pode continuar nem mais um dia no cargo. Deve renunciar hoje, Israel tem que realizar eleições".

Já o líder da Lista Unida, o deputado árabe Ayman Odeh, afirmou que o lugar de Netanyahu "é na prisão e, claro, não na residência do primeiro-ministro. Um primeiro-ministro que só está ocupado em divulgar o ódio e o medo, e os interesses próximos de sua família, já perdeu sua legitimidade. Deve ser expulso imediatamente".

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A polícia recomendou hoje que o primeiro-ministro israelense seja acusado por "crimes de suborno, fraude e abuso de confiança" ao considerar que ele interveio "em decisões reguladoras para favorecer Shaul Elovitch", principal acionista do Grupo Bezeq, e da agência de notícias Walla, que teria feito uma cobertura positiva de Netanyahu e de sua família em troca de favores.

As autoridades policiais também indicaram que existem provas para indiciar Sara Netanyahu por "suborno, fraude, abuso de confiança e a interrupção de procedimentos de investigação e judiciais".

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Netanyahu, contra quem a polícia já apresentou recomendações em fevereiro por outros dois casos de corrupção, se apressou hoje em negar seu envolvimento e o de sua esposa em um breve comunicado.

Agora, está sendo especulada a possibilidade de esta situação derivar na convocação de eleições antecipadas, apenas algumas semanas depois que Netanyahu conseguiu evitá-la devido à crise gerada pela renúncia de Avigdor Lieberman como ministro da Defesa, que deixou o governo de coalizão com maioria simples no parlamento.

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