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Nigeriana será 1ª mulher, africana e negra a comandar OMC

Ngozi Okonjo-Iweala foi nomeada diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC); ela foi a primeira mulher ministra das Finanças e das Relações Exteriores na história da Nigéria

Ngozi Okonjo-Iweala (Foto: Reuters)
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(ANSA) - A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala foi nomeada nesta segunda-feira (15) como diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) e se tornará a primeira mulher, africana e negra a ocupar o cargo.   

Ngozi, 66 anos, foi a primeira mulher ministra das Finanças e das Relações Exteriores na história da Nigéria e tem um quarto de século de carreira como economista no Banco Mundial.   

Ela era a única candidata ao comando da OMC desde o início de fevereiro, quando a sul-coreana Yoo Myung-hee desistiu da disputa. Sua nomeação foi decidida em uma sessão virtual reunindo os Estados-membros do organismo, e Ngozi substitui o brasileiro Roberto Azevêdo, que deixou o cargo em 31 de agosto de 2020, um ano antes do fim de seu mandato, alegando motivos "pessoais".   

A OMC vem perdendo influência no mundo em um contexto de protecionismo crescente, especialmente por conta das políticas de Donald Trump no governo dos Estados Unidos, e de cada vez mais acordos bilaterais feitos à margem da entidade.   

Até a posse de Biden, os EUA apoiavam Yoo Myung-hee, mas o presidente democrata derrubou o veto a Ngozi e abriu caminho para sua nomeação. A nigeriana assumirá o comando da OMC em 1º de março, com mandato inicial até 31 de agosto de 2025.   

Por meio de uma nota, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil parabenizou os demais países da organização pela escolha de Ngozi como diretora-geral. "Tal qual o embaixador Azevêdo, a nova DG apresenta a combinação de liderança política e capacidade técnica, fundamentais para lidar com os desafios que hoje enfrentam a OMC e o sistema multilateral de comércio", diz o comunicado.   

Segundo o Itamaraty, o Brasil está "pronto a colaborar" para "fortalecer a OMC em sua missão fundamental de promover o livre comércio entre economias de mercado; estimular as reformas necessárias à Organização nos seus três pilares - negociações, solução de controvérsias e transparência -; e assegurar resultados realistas e ambiciosos na 12ª Conferência Ministerial da OMC em 2021, especialmente em agricultura".

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