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Nova geopolítica do Vaticano: perto da China, longe dos EUA

"A normalização das relações entre a Igreja Católica e a China, esperada para as próximas semanas é resultado de um dos mais notáveis feitos de Francisco: a mudança radical operada na geopolítica do Vaticano", diz Mauro Lopes, em seu blog Caminho Pra Casa; "Sobre os Estados Unidos, o blogueiro afirma que "o governo americano, especialmente sob Trump, está de cabelo em pé com o movimento Vaticano-Pequim, que pôs a pique a estratégia de Guerra Fria renovada da Casa Branca"

"A normalização das relações entre a Igreja Católica e a China, esperada para as próximas semanas é resultado de um dos mais notáveis feitos de Francisco: a mudança radical operada na geopolítica do Vaticano", diz Mauro Lopes, em seu blog Caminho Pra Casa; "Sobre os Estados Unidos, o blogueiro afirma que "o governo americano, especialmente sob Trump, está de cabelo em pé com o movimento Vaticano-Pequim, que pôs a pique a estratégia de Guerra Fria renovada da Casa Branca" (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - "A normalização das relações entre a Igreja Católica e a China, esperada para as próximas semanas é resultado de um dos mais notáveis feitos de Francisco: a mudança radical operada na geopolítica do Vaticano. Este giro talvez possa explicar a oposição crescente ao Papa de forças poderosas, pois na esfera da geografia política está a balança do poder global", escreve Mauro Lopes, no blog Caminho Pra Casa.

"É uma virada espetacular. Foram 70 anos de conflito que estão para ser deixados para trás. O sinal definitivo de que as negociações estão maduras para um desenlace veio em 30 de janeiro, quando o secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, declarou numa entrevista ao Vatican Insider: 'A esperança é poder chegar um dia, quando seja a vontade do Senhor, em que não se fale mais de bispos ‘ legítimos’ e ‘ilegítimos’, ‘clandestinos’ e ‘oficiais’ na Igreja chinesa, mas num encontro como irmãos'", acrescenta. "Durante décadas, a Igreja esteve dividida entre uma “patriótica”, admitida pelo governo chinês, e uma “clandestina” (na verdade, mais discreta que clandestina), alinhada ao Vaticano".

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Sobre os Estados Unidos, o blogueiro afirma que "o governo americano, especialmente sob Trump, está de cabelo em pé com o movimento Vaticano-Pequim, que pôs a pique a estratégia de Guerra Fria renovada da Casa Branca. Houve pressão da diplomacia americana –imediatamente rechaçada pelo Vaticano.

"As relações entre o Vaticano e os EUA são como água e óleo, e isso vem desde a campanha eleitoral, quando o Papa acusou o então candidato Trump de “não ser cristão” por suas posições contra os imigrantes e refugiados. Foram seguidos confrontos públicos e nos bastidores. Trump chegou a afirmar que iria à Itália e não visitaria o Papa, mas recuou e foi ao Vaticano em maio de 2017; a foto do encontro é antológica e tornou-se simbólica do status da relação entre a Igreja e a Casa Branca".

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