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Nova York rejeita Bolsonaro: cientistas e prefeito tentam barrar homenagem ao presidente

Uma carta assinada por cientistas, estudantes, funcionários e educadores do Museu Americano de História Natural pede à presidente da instituição que impeça que o presidente brasileiro seja homenageado pela Câmara Brasileira-Americana de Comércio em um evento no espaço em maio; o próprio prefeito de Nova York, Bill de Blasio, chamou Jair Bolsonaro de "ser humano perigoso", racista e homofóbico

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247 - Uma carta assinada por cientistas, estudantes, funcionários e educadores do Museu Americano de História Natural pede à presidente da instituição, Ellen Futter, que impeça que o presidente brasileiro seja homenageado pela Câmara Brasileira-Americana de Comércio em um evento que será organizado no espaço em maio. Bolsonaro será homenageado como "Pessoa do Ano" pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.

Na carta, o grupo chama Bolsonaro de "fascista" e se diz "profundamente preocupado" com a possibilidade de que o local seja usado para homenagear "esse homem" que tem valores "diretamente em conflito" com os valores do museu, informa o jornalista Jamil Chade.

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O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, também fez críticas a Jair Bolsonaro e pediu ao museu que não realizasse o evento. De Blasio, que no ano passado disse que a morte de Marielle Franco mostrava o "declínio da democracia brasileira", agora chamou Bolsonaro de "ser humano perigoso", racista e homofóbico. 

"Bolsonaro não é perigoso somente por causa de seus racismo e homofobia evidentes", afirmou o prefeito em uma entrevista concedida à rádio WNYC nessa sexta-feira 12. "Infelizmente, ele também é a pessoa com maior poder de impacto sobre o que se passará na Amazônia daqui para a frente", completou.

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O perfil do museu no Twitter informou que havia preocupação por parte deles em relação à cerimônia e explicou que o espaço foi alugado pela Câmara antes de os homenageados terem sido escolhidos.

"O evento, de nenhuma maneira, reflete a posição do museu que há uma necessidade urgente de conservar a Amazônia, que tem profundas implicações para a diversidade biológica, as comunidades indígenas, mudança climática e o futuro da saúde do nosso planeta", explicou o museu em um comunicado.

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