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Nova Zelândia condena à prisão perpétua supremacista branco que atacou mesquitas

Supremacista branco Brenton Tarrant foi nesta quinta-feira (27) à prisão perpétua sem condicional por ter matado 51 fiéis muçulmanos em duas mesquitas no ano passado. Foi a primeira vez que um tribunal neozelandês condenou uma pessoa a passar o resto da vida presa

Brenton Tarrant (Foto: Reuters)
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Reuters - Um juiz da Nova Zelândia condenou o supremacista branco Brenton Tarrant nesta quinta-feira à prisão perpétua sem condicional por ter matado 51 fiéis muçulmanos durante o ataque a tiros mais mortífero da história do país, dizendo que a pena não é uma punição suficiente pelos crimes "perversos".

Foi a primeira vez que um tribunal neozelandês condenou uma pessoa a passar o resto da vida presa.

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Cameron Mander, juiz da Alta Corte de Christchurch, disse que Tarrant não mostrou remorso e que nenhum tempo que passe na prisão, por mais longo que seja, bastaria para reparar seus crimes.

"Seus crimes... são tão perversos que, mesmo que você fique detido até morrer, isso não esgotará as exigências de punição e denúncia", disse o juiz ao comunicar a sentença.

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"Tanto quanto consigo averiguar, você é destituído de qualquer empatia por suas vítimas", disse.

Tarrant, um australiano de 29 anos, admitiu as 51 acusações de assassinato, 40 acusações de tentativa de assassinato e uma acusação de tentativa de cometimento de ato terrorista durante o ataque a tiros de 2019 em duas mesquitas de Christchurch, que ele transmitiu ao vivo pelo Facebook.

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Ele matou 44 pessoas em Al Noor, a mais jovem delas um menino de três anos baleado à queima-roupa, e depois atacou uma segunda mesquita no subúrbio vizinho de Linwood, matando mais sete pessoas.

Antes de comunicar a sentença, Mander perguntou a Tarrant se ele tinha algum comentário. Tarrant assentiu quando indagado se estava ciente de que tinha direito de se pronunciar, mas não falou.

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"Hoje, os procedimentos legais contra este crime hediondo foram feitos. Nenhuma punição devolverá nossos entes queridos", disse Gamal Fouda, o imã da mesquita de Al Noor.

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