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Obama anuncia pacote de US$ 1 bi para europeus

Em Varsóvia, presidente dos Estados Unidos garantiu à Polônia e a seus vizinhos do Leste Europeu que o compromisso do país com a sua segurança é sagrado; a Casa Branca revelou planos de uma iniciativa para enviar temporariamente um maior contingente de suas Forças Armadas à Europa

Presidente dos EUA, Barack Obama, durante coletiva de imprensa em Varsóvia. Obama garantiu à Polônia e a seus vizinhos do Leste Europeu nesta terça-feira que o compromisso dos Estados Unidos com a sua segurança é sagrado, no início de uma viagem de quatro (Foto: Gisele Federicce)
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Por Roberta Rampton e Jeff Mason

VARSÓVIA (Reuters) - O presidente Barack Obama garantiu à Polônia e a seus vizinhos do Leste Europeu nesta terça-feira que o compromisso dos Estados Unidos com a sua segurança é sagrado, no início de uma viagem de quatro dias com a intenção de mostrar a determinação dos Estados Unidos após a intervenção russa na Ucrânia.

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A Casa Branca revelou planos de uma iniciativa de 1 bilhão de dólares para enviar temporariamente um maior contingente de suas Forças Armadas à Europa, mas não chegou a prometer o reforço à sua presença permanente, como alguns dos aliados de Washington desejam. O governo norte-americano também informou que os Estados Unidos iriam rever a presença de suas forças no continente.

Falando em um hangar de aviões no aeroporto de Varsóvia, onde se encontrou com aviadores norte-americanos que participam de um programa conjunto com a Força Aérea polonesa, Obama disse que os compromissos dos EUA com a Polônia e a região são a pedra angular da própria segurança dos Estados Unidos.

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"Como amigos e aliados, estamos unidos", disse Obama, cuja estada de dois dias em Varsóvia incluirá reuniões com o presidente eleito da Ucrânia, Petro Poroshenko, e outros líderes da Europa Central e do Leste.

Obama está sob a pressão de críticos nos EUA, que dizem que ele não está mostrando liderança suficiente no cenário mundial, e de alguns aliados da Otan na Europa Oriental, que temem se tornar os próximos alvos da expansão russa e querem mais proteção dos EUA.

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Mas as potências ocidentais também devem encontrar um equilíbrio delicado, porque um grande aumento das forças da Otan nas fronteiras da Rússia poderia levar a medidas recíprocas do Kremlin e uma escalada da corrida armamentista.

Ministros da Defesa da Otan vão se reunir em Bruxelas na terça-feira para discutir medidas de longo prazo para fortalecer as defesas da aliança no Leste Europeu e estudar como combater as táticas usadas pela Rússia na Ucrânia.

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NOVA VIGILÂNCIA

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, também em Varsóvia, disse que uma resposta à crise na Ucrânia seria um dos pontos principais nas reuniões de Obama na Polônia.

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"Estamos aqui hoje, porque este continua a ser um novo momento de desafio para todos nós", Kerry disse a repórteres. "Eventos na Ucrânia libertaram forças que todos nós esperávamos que tivessem terminado... que eram página virada. Por isso, isso requer nova vigilância e requer um compromisso claro."

A assistência militar proposta pela Casa Branca prevê uma maior participação dos Estados Unidos nos treinamentos e manobras militares, o envio de planejadores militares norte-americanos, e posições navais mais persistentes no Mar Negro e do Mar Báltico, às portas da Rússia.

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A Casa Branca disse em um comunicado que iria construir a capacidade da Ucrânia e de outros dois países aliados nas fronteiras da Rússia, Geórgia e Moldávia. Obama disse estar buscando o apoio do Congresso dos Estados Unidos para o plano.

Obama irá se reunir na quarta-feira com o presidente eleito da Ucrânia, Petro Poroshenko, e participará na sexta-feira da comemoração, na França, do desembarque dos Aliados na Normandia na Segunda Guerra Mundial (o chamado Dia D), ao lado do presidente russo, Vladimir Putin.

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