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Obama diz estar pronto para impor novas sanções à Rússia

Presidente dos Estados Unidos afirmou nesta sexta-feira que vai conversar com líderes europeus sobre a situação na Ucrânia, e estaria pronto para impor mais sanções se a Rússia aumentar as ações em apoio a rebeldes no leste do país

Obama diz estar pronto para impor novas sanções à Rússia (Foto: KEVIN LAMARQUE)
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Por Arshad Mohammed e Mark Felsenthal

WASHINGTON/SEUL 25 Abr (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta sexta-feira que vai conversar com líderes europeus sobre a situação na Ucrânia, e estaria pronto para impor mais sanções se a Rússia aumentar as ações em apoio a rebeldes no leste do país.

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Obama, que está na Coreia do Sul, quer incentivar a União Europeia a adotar novas sanções contra a Rússia devido à Ucrânia, de acordo com fontes familiarizadas com a situação.

Obama disse que vai procurar certificar-se que os principais líderes europeus compartilham sua visão de que a Rússia não conseguiu fazer jus aos termos de um acordo de paz para a Ucrânia assinado em Genebra neste mês.

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"O que é importante também é preparar o terreno para que, se e quando virmos um aumento ainda maior da tensão, talvez até mesmo uma incursão militar da Rússia na Ucrânia, que estejamos preparados para o tipo de sanções setoriais que teriam consequências ainda maiores", disse Obama.

Sanções setoriais referem-se a medidas punitivas mais amplas visando partes específicas da economia russa, como os setores de defesa ou de energia.

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Discordâncias entre países da União Europeia sobre impor ou não novas sanções econômicas à Rússia fizeram os EUA adiarem medidas punitivas, disseram fontes, sob a condição de anonimato. Washington não descarta agir por conta própria, mas prefere coordenar suas sanções com as da UE.

Autoridades dos EUA ficaram impacientes com o que descrevem como o fracasso da Rússia em cumprir seus compromissos selados em Genebra na tentativa de acalmar a crise na Ucrânia.

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Os Estados Unidos também estão frustrados com a relutância de algumas nações europeias, notavelmente a Alemanha e a Itália, em impor uma nova rodada de sanções econômicas à Rússia.

As fontes disseram que Obama deve manter na sexta-feira uma teleconferência com os líderes da Grã-Bretanha, França, Alemanha e Itália.

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Na quinta-feira, em Tóquio, Obama culpou a Rússia por não cumprir o acordo de Genebra, dizendo-se dispostos a adotar novas sanções.

Em um sinal da crescente preocupação com a Ucrânia, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, emitiu um alerta cifrado à Rússia para não invadir o país vizinho. A Rússia tem cerca de 40 mil soldados na sua fronteira com a Ucrânia, sendo que alguns realizaram exercícios militares na quinta-feira.

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"Depois do movimento ameaçador de tropas russas hoje na direção da fronteira com a Ucrânia, deixem-me ser claro: se a Rússia continuar nessa direção, não será apenas um grave erro, será um erro caro", disse ele num pronunciamento convocado às pressas no Departamento de Estado.

Os Estados Unidos acusam a Rússia de apoiar separatistas no leste ucraniano como parte de uma tentativa deliberada de desestabilizar a região, prejudicar as eleições do mês que vem e exercer uma maior influência sobre Kiev.

Pelo acordo firmado na semana passada em Genebra pela Rússia, Ucrânia, UE e EUA, os grupos armados ilegais deveriam se desarmar e se dispersar, incluindo os rebeldes que ocupam cerca de uma dúzia de prédios públicos no leste russófono da Ucrânia.

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