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ONU alerta para maior urgência por redução de avanços no combate à Aids

A luta global contra a Aids está travando devido ao investimento menor, à falta de serviços de saúde vitais em comunidades marginalizadas e ao aumento de novas infecções de HIV em algumas partes do mundo, alertou a Organização das Nações Unidas (ONU)

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LONDRES (Reuters) - A luta global contra a Aids está travando devido ao investimento menor, à falta de serviços de saúde vitais em comunidades marginalizadas e ao aumento de novas infecções de HIV em algumas partes do mundo, alertou a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira.

Mais da metade de todas as novas infecções de HIV de 2018 surgiram entre profissionais do sexo, usuários de drogas, homens gays, transgêneros, prisioneiros e os parceiros sexuais destes grupos, segundo um relatório da Unaids, acrescentando que muitas destas populações não tiveram acesso a serviços de prevenção de infecções.

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O avanço em alguns países foi “impressionante”, disse o relatório do organismo da ONU, mas outros estão testemunhando um crescimento nas infecções de HIV e nas mortes relacionadas à Aids.

O estudo apontou “aumentos preocupantes” de novas infecções no leste da Europa e na Ásia central, onde os casos de HIV subiram 29%, além do Oriente Médio, do norte da África e da América Latina.

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“É possível acabar com a Aids se nos concentramos em pessoas, não nas doenças”, disse a diretora-executiva da Unaids, Gunilla Carlsson.

Ela disse que chegou a hora de “criar mapas das pessoas e localidades que estão ficando para trás e adotar uma abordagem baseada nos direitos humanos para chegar às pessoas mais afetadas pelo HIV”.

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Isso exigiria mais liderança política, afirmou, começando com investimentos adequados e bem direcionados.

O financiamento global do combate à Aids diminuiu consideravelmente em 2018 —em quase 1 bilhão de dólares—, uma vez que doadores internacionais deram menos e os investimentos dos países não cresceram rápido o suficiente para compensar a diferença.

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Cerca de 19 bilhões de dólares estavam disponíveis para a reação à Aids em 2018, disse a Unaids, o que representa 7,2 bilhões menos do que os 26,2 bilhões que a agência disse serem necessários até 2020.

Em 2018, cerca de 770 mil pessoas de todo o mundo morreram de Aids, e quase 38 milhões estavam vivendo com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) que a causa.

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O HIV não tem cura, mas a infecção pode ser contida com remédios para Aids conhecidos como antirretrovirais.

Atualmente, cerca de 23,3 milhões das 37,9 milhões de pessoas com HIV em todo o globo recebem os medicamentos contra Aids que necessitam.

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Cerca de 1,7 milhão de pessoas se infectaram, informou o relatório da Unaids, um recuo de 16% em relação a 2010 instigado principalmente pelo avanço constante em partes do leste e do sul africanos.

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