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Oposição busca apoio contra adiamento da posse de Chávez

"Com o maior respeito, peço aos nossos presidentes da América Latina para que não se prestem ao jogo de um partido político", disse nesta terça-feira o líder oposicionista Henrique Capriles em entrevista coletiva

Oposição busca apoio contra adiamento da posse de Chávez (Foto: JORGE SILVA)
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CARACAS, 8 Jan (Reuters) - A oposição venezuelana pediu aos presidentes da América Latina que não aceitem a intenção do governo de adiar a posse de Hugo Chávez em seu novo mandato, que estava prevista para quinta-feira, mas não deve ocorrer porque o governante continua internado em Cuba tratando-se de um câncer.

Faz quase um mês que Chávez, no poder desde 1999, não é visto nem ouvido pelos venezuelanos. Depois de se submeter a uma cirurgia, a quarta em um ano e meio, ele sofreu complicações, e seu estado é descrito pelo governo apenas como "estável", sem maiores detalhes.

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A Constituição venezuelana prevê que o mandato presidencial começa em 10 de janeiro, e a oposição exige o cumprimento dessa norma, defendendo que uma junta médica defina se Chávez tem condições de assumir ou se novas eleições devem ser convocadas.

Mas o governo alega que Chávez já é o presidente em exercício e que a posse é uma formalidade que pode ser adiada.

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Além do mais, os chavistas conclamaram a população para que saia às ruas na quinta-feira em apoio ao dirigente socialista. O presidente da Bolívia, Evo Morales, seu colega uruguaio, José Mujica, e o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, estão entre as autoridades esperadas em Caracas nessa data.

"Com o maior respeito, peço aos nossos presidentes da América Latina para que não se prestem ao jogo de um partido político", disse nesta terça-feira o líder oposicionista Henrique Capriles em entrevista coletiva.

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"Digo isso ao(s) presidente(s) (do Equador, Rafael) Correa, (da Colômbia, Juan Manuel) Santos, (da Argentina, Cristina) Kirchner, Dilma (Rousseff, do Brasil), Evo Morales. Não se prestem a um jogo de uma interpretação distorcida que um partido político quer adotar diante da ausência do presidente da República."

Capriles apontou um grande risco.

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"O cenário de ignorar a Constituição e da anarquia não convém a ninguém na Venezuela", disse o político, que foi derrotado por Chávez na eleição presidencial de outubro, embora tenha obtido sólidos 44 por cento dos votos.

Nesta semana, a Sala Constitucional do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), dominada por juízes chavistas, deve esclarecer a correta interpretação dos artigos da Constituição que se referem ao juramento da posse, à ausência temporária e à ausência definitiva do presidente.

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"A 48 horas (da posse), o TSJ tem de ter uma resposta frente à situação constitucional ... Os magistrados do TSJ estão em uma encruzilhada", afirmou Capriles.

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