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Oposição do Peru denuncia compra de votos para manter presidente Kuczynski no poder

O maior partido de oposição do Peru divulgou gravações de áudio e vídeo nas quais apoiadores do presidente Pedro Pablo Kuczynski parecem oferecer projetos de obras públicas a parlamentares em troca de ajuda para derrotar um pedido de impeachment; o o porta-voz do partido de direita Força Popular disse que trechos de gravações clandestinas de parlamentares e uma autoridade do governo exibidas a jornalistas provam que Kuczynski estava tentando “comprar” votos

O maior partido de oposição do Peru divulgou gravações de áudio e vídeo nas quais apoiadores do presidente Pedro Pablo Kuczynski parecem oferecer projetos de obras públicas a parlamentares em troca de ajuda para derrotar um pedido de impeachment; o o porta-voz do partido de direita Força Popular disse que trechos de gravações clandestinas de parlamentares e uma autoridade do governo exibidas a jornalistas provam que Kuczynski estava tentando “comprar” votos (Foto: Leonardo Lucena)
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LIMA (Reuters) - O maior partido de oposição do Peru divulgou gravações de áudio e vídeo nas quais apoiadores do presidente Pedro Pablo Kuczynski parecem oferecer projetos de obras públicas a parlamentares em troca de ajuda para derrotar um pedido de impeachment.

Em uma coletiva de imprensa realizada na terça-feira, dois dias antes de o Congresso votar para decidir se retira Kuczynski do cargo, o porta-voz do partido de direita Força Popular disse que trechos de gravações clandestinas de parlamentares e uma autoridade do governo exibidas a jornalistas provam que Kuczynski estava tentando “comprar” votos.

“Estamos revoltados”, disse Daniel Salaverry e correligionários que renovaram os pedidos por renúncia de Kuczynski.

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O governo de centro-direita de Kuczynski negou irregularidades e demitiu imediatamente o funcionário que é ouvido prometendo a um parlamentar que ele terá acesso a dinheiro fácil por meio de contratos de obras públicas se apoiar Kuczynski na votação de impeachment na quinta-feira.

A Procuradoria-Geral disse que o material merece uma “investigação minuciosa”.

O escândalo é um novo golpe em Kuczynski no momento em que ele tenta se distanciar da empreiteira brasileira Odebrecht, que admitiu ter subornado autoridades públicas em toda América Latina.

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Minutos depois de as gravações serem veiculadas, ao menos um parlamentar recuou no apoio ao presidente.

“Não posso ser parte disto”, disse Jorge del Castillo, parlamentar influente que antes criticava a iniciativa de impeachment, à emissora local Canal N. “O presidente precisa dar uma explicação... eu não ficaria surpreso se ele renunciasse”.

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O gabinete de Kuczynski não respondeu a pedidos de comentário.

A primeira-ministra peruana, Mercedes Aráoz, rejeitou as gravações, que disse fazerem parte de uma campanha mal-intencionada para depor Kuczynski, e enfatizou que nenhum ministro do gabinete aparece nelas.

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“O governo não compra parlamentares”, disse ela a jornalistas, negando que qualquer contrato governamental tenha sido oferecido em troca de apoio político.

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