Panamá acusa 17 pessoas de envolvimento em escândalo da Odebrecht
Promotores panamenhos informaram que indiciaram 17 pessoas, incluindo vários empresários e ex-funcionários do governo, por lavagem de dinheiro, como parte do caso envolvendo milhões de dólares em subornos pagos pelo grupo brasileiro de engenharia Odebrecht; Odebrecht, que se tornou uma das principais empreiteiras sob o governo Martinelli, concordou verbalmente neste mês em pagar US$ 59 milhões em compensações pelos suborbos pagos no Panamá para ganhar licitações entre 2010 e 2014



Reuters - Promotores panamenhos informaram na terça-feira que indiciaram 17 pessoas, incluindo vários empresários e ex-funcionários do governo, por lavagem de dinheiro, como parte do caso envolvendo milhões de dólares em subornos pagos pelo grupo brasileiro de engenharia Odebrecht.
A procuradora-geral Kenia Porcell se recusou a identificar os acusados, mas a imprensa local informou que entre os nomes estão três ex-funcionários do ex-presidente Ricardo Martinelli, que atualmente vive nos Estados Unidos e está sendo investigado separadamente por corrupção no Panamá.
A Odebrecht, que se tornou uma das principais empreiteiras sob o governo de Martinelli, concordou verbalmente neste mês em pagar 59 milhões de dólares em compensações pelos suborbos pagos no Panamá para ganhar licitações entre 2010 e 2014.
A cifra equivale ao montante que a Odebrecht admitiu pagar a autoridades e intermediários no país, em acordo anunciado em dezembro na justiça norte-americana.
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