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Papa diz que jornalismo baseado em boatos é terrorismo

Para o pontífice, veículos de mídia que estereotipam populações inteiras ou que fomentam o medo dos imigrantes estão agindo destrutivamente; segundo ele, os jornalistas têm que se superar na busca da verdade, particularmente em uma era de noticiário 24 horas por dia; espalhar rumores é um exemplo de "terrorismo, de como você pode matar uma pessoa com a língua", disse; "E essa é uma arma muito poderosa", completou

Papa Francisco na Praça de São Pedro, no Vaticano. 21/10/2015 REUTERS/Alessandro Bianchi (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - O jornalismo baseado em fofocas ou boatos é uma forma de "terrorismo", e veículos de mídia que estereotipam populações inteiras ou que fomentam o medo dos imigrantes estão agindo destrutivamente, disse o papa Francisco nesta quinta-feira.

O papa Francisco, que fez seus comentários ao se dirigir a líderes do sindicato nacional de jornalistas da Itália, disse que os jornalistas têm que se superar na busca da verdade, particularmente em uma era de noticiário 24 horas por dia.

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Espalhar rumores é um exemplo de "terrorismo, de como você pode matar uma pessoa com a língua", disse. "Isso é ainda mais verdadeiro para jornalistas, porque eles podem alcançar a todos, e essa é uma arma muito poderosa".

Na Itália, muitos jornais são altamente politizados e usados com frequência para desacreditar os que têm opiniões políticas diferentes, às vezes noticiando boatos sem fundamentos sobre a vida pessoal de tais indivíduos.

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Em 2009, vários veículos de mídia da família do então primeiro-ministro Silvio Berlusconi foram fortemente criticados pelo sindicato de jornalistas por causa de matérias que questionavam a confiabilidade de um magistrado que emitiu um veredicto desfavorável a uma empresa de propriedade dos Berlusconi.

Francisco, que defendeu em muitas ocasiões os direitos de refugiados e imigrantes, disse que o jornalismo não deveria ser usado como uma "arma de destruição contra pessoas e até povos inteiros".

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"Nem deveria fomentar o medo perante eventos como a imigração forçada devido à guerra ou à fome", acrescentou.

No ano passado, o jornal de direita Libero deu uma manchete sobre os ataques em Paris que mataram cerca de 130 pessoas falando nos "bastardos islâmicos".

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Outro diário de direita, o Il Giornale, publicou no ano passado uma reportagem sobre a situação caótica na Líbia e o risco de que militantes pudessem entrar na Itália com o seguinte título: "O Estado Islâmico está chegando. Vamos nos armar".

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