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Papa diz que violência em nome de Deus é injustificável

Papa Francisco disse em sua viagem ao Quênia, país onde que vem enfrentando uma série ataques de extremistas islâmicos, que o diálogo entre as religiões na África é fundamental para ensinar os jovens que a violência em nome de Deus é injustificada; segundo ele, o diálogo inter-religioso "não é um luxo. Não é algo extra ou opcional, mas essencial"; ele destacou que o nome de Deus "nunca deve ser usado para justificar o ódio e a violência"

Papa Francisco em meio a multidão em Nairóbi. 26/11/2015 REUTERS/Thomas Mukoya (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - O papa Francisco disse nesta quinta-feira no Quênia, país onde têm ocorrido ataques de militantes islamistas, que o diálogo entre as religiões na África é essencial para ensinar os jovens que a violência em nome de Deus é injustificada.

Resolver as divisões entre muçulmanos e cristãos é o principal objetivo de sua primeira turnê no continente, a qual também inclui Uganda, país que, como o Quênia, tem sido alvo de uma série de ataques islamistas, e à República Centro-Africana, dilacerada por conflitos sectários.

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Iniciando o giro pela capital queniana, Francisco se encontrou com muçulmanos e outros líderes religiosos antes de celebrar uma missa ao ar livre para dezenas de milhares de pessoas encharcadas pela chuva, que cantaram, dançaram e ulularam quando ele chegou num papamóvel aberto.

"Muitas vezes os jovens estão se radicalizando em nome da religião para semear a discórdia e o medo, e para rasgar a estrutura das nossas sociedades", disse ele a cerca de 25 líderes religiosos.

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O diálogo inter-religioso "não é um luxo. Não é algo extra ou opcional, mas essencial", disse o pontífice, sublinhando que o nome de Deus "nunca deve ser usado para justificar o ódio e a violência".

Ele se referiu aos ataques da Al Shabaab, grupo islamista da Somália, no centro comercial Westgate Nairobi e na universidade de Garissa, este ano. Centenas de pessoas foram mortas nos últimos dois ou três anos, e os cristãos às vezes são o alvo preferencial de homens armados.

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O presidente do Conselho Supremo dos Muçulmanos do Quênia, Abdulghafur El-Busaidy, fez um apelo pela cooperação e tolerância. "Como pessoas de um só Deus e deste mundo, temos de nos posicionar, e em uníssono", disse o papa.

O giro africano de Francisco também busca a aproximação com a crescente população católica do continente, que deve chegar a meio bilhão de pessoas até 2050.

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Um terço dos 45 milhões de habitantes do Quênia é católico.

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