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Papa Francisco reconhece martírio de vítimas da ditadura argentina

O Vaticano anunciou neste sábado (9) que reconheceu o martírio de quatro vítimas da ditadura argentina, incluindo um padre francês. A decisão abre caminho à beatificação dos envolvidos; entre 1976 e 1983, dezenas de milhares de pessoas foram mortas na Argentina, vítimas da repressão, incluindo muitos padres comprometidos com os mais pobres

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Da RFI - O Vaticano anunciou neste sábado (9) que reconheceu o martírio de quatro vítimas da ditadura argentina, incluindo um padre francês. A decisão abre caminho à beatificação dos envolvidos.

Um decreto da Congregação das Causas dos Santos informa que Dom Enrique Angelelli, o padre francês Gabriel Longueville e outros dois católicos mortos na década de 70, sob a ditadura argentina, perderam a vida como mártires e, por isso, serão beatificados.

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Em 18 de julho de 1976, Longueville e o padre franciscano argentino Carlos de Dios Murias foram sequestrados e levados para uma base aérea do regime militar. No local, eles foram interrogados, torturados e assassinados. Seus corpos, crivados de balas, só foram descobertos dois dias mais tarde.

Em 4 de agosto de 1976, Dom Enrique Angelelli, bispo de La Rioja (centro), foi vítima de um acidente de carro suspeito, quando retornava de uma missa celebrada em homenagem aos dois padres assassinados pelo regime militar. A morte de Dom Angelelli, tratada inicialmente como um acidente de trânsito, foi reconhecida como um assassinato em 2014. O responsável pela batida foi condenado à prisão perpétua. Antes de sua morte, o bispo também recebeu ameaças de morte por causa de suas atividades em favor dos mais pobres.

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Ao reconhecer o martírio dessas quatro vítimas da junta militar argentina, a Santa Sé diz que elas morreram "pelo ódio à fé", enquanto a ditadura reivindicava a defesa do Cristianismo.

Entre 1976 e 1983, dezenas de milhares de pessoas foram mortas na Argentina, vítimas da repressão, incluindo muitos padres comprometidos com os mais pobres.

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