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Para a Rússia, Venezuela pode ser uma 'versão econômica' da Síria, diz analista

Enquanto o Ocidente continua aumentando a pressão sobre a Venezuela, há cada vez mais informações de que a Rússia planeja apoiar o governo venezuelano e contribuir para a estabilização da situação no país; após a operação militar bem-sucedida na Síria, a Rússia vai provar sua capacidade de prestar ajuda econômica a outro país; e seu investimento para ajudar o país sul-americano pode ser mais econômico do que foi em relação ao país árabe

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247, com Sputnik - Enquanto o Ocidente continua aumentando a pressão sobre a Venezuela, há cada vez mais informações de que a Rússia planeja apoiar o governo venezuelano e contribuir para a estabilização da situação no país. Após a operação militar bem-sucedida na Síria, a Rússia vai provar sua capacidade de prestar ajuda econômica a outro país. E seu investimento para ajudar o país sul-americano pode ser mais econômico do que foi em relação ao país árabe

A colunista Irina Alksnis revelou, em seu artigo especial para a Sputnik, as razões pelas quais a Rússia decidiu prestar ajuda econômica à Venezuela e que dificuldades Moscou poderia enfrentar.

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Recentemente, o presidente dos EUA Donald Trump ameaçou os militares venezuelanos de que podem "perder tudo" se não abandonarem Nicolás Maduro e aceitarem Juan Guaidó como presidente interino do país.

Para Alksnis, os EUA não estão prontos para uma intervenção militar direta, apostando na pressão das sanções e provocações sob o pretexto de ajuda humanitária. Entretanto, as autoridades venezuelanas continuam resistindo a essa pressão e "parece que essa firmeza está ligada, em grande medida, a Moscou".

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A chancelaria russa já alertou Washington contra uma intervenção militar na Venezuela e propôs ajuda a Caracas no que se refere à solução da crise política interna. Além disso, o Ministério das Finanças da Rússia informou que Moscou apresentou à Venezuela um plano informal para o restabelecimento da economia nacional.

A agência Bloobmerg informou que o governo venezuelano ordenou que os dirigentes de cerca de 50 empresas venezuelanas abram contas bancárias na Rússia, Turquia, China e Índia e começou a fortalecer os contatos com fornecedores nesses países para evitar as sanções dos EUA.

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Levando em conta todas essas informações, Alksnis disse que a Venezuela se tornou uma espécie de "Síria econômica" para a Rússia.

Ela lembrou que há três anos e meio a Rússia lançou a operação militar na Síria, que pode ser considerada histórica. Com forças militares limitadas e ações discretas, a Rússia atingiu grandes sucessos.

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"Moscou não apenas mudou o rumo da guerra e salvou o Estado sírio do colapso. Através dos seus esforços políticos e militares, a Rússia lançou também o processo de estabilização política real no país e a transformação geopolítica na região", explicou Alksnis.

Para a analista, Moscou mostrou a todo o mundo do que é capaz e com quem os países que estão sob pressão política e militar do Ocidente podem contar se pedirem ajuda à Rússia. Essa ajuda representa uma cooperação mutuamente vantajosa e nenhuma intervenção nos assuntos interno do país.

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Entretanto, segundo Alksnis, o sucesso da Rússia na Síria não se tornou algo extraordinário, porque todo o mundo entende que a Rússia "sabe como fazer a guerra" e "sabe como trabalhar no Oriente Médio".

O caso venezuelano não é tão simples porque são os problemas econômicos os responsáveis pela atual crise no país. No entanto, segundo a colunista, apesar de todas as dificuldades, Moscou tem como objetivo salvar a economia venezuelana e contribuir para a estabilização política no país, a despeito das intenções dos EUA de derrubarem as autoridades venezuelanas.

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A jornalista sublinha que a Rússia nunca foi guru da política econômica, têm sido o Ocidente e o FMI a lidar com essas questões. Entretanto, desta vez a Rússia escolheu atuar também nesse campo.

Embora ainda não seja evidente se essa tentativa será bem-sucedida e muitos falem que há pouca possibilidade de êxito, há três anos o mesmo foi dito sobre a operação militar russa na Síria, que não obstante foi coroada de numerosas vitórias e êxitos, concluiu a analista.

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