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Paraguai reage a decisões do Mercosul

Ministro das Relações Exteriores do Paraguai, José Félix Fernández reagiu à decisão de a Venezuela ocupar a presidência pro tempore (temporária) do bloco, insistindo no direito de que o país deve assumir o posto; Fernández afirma que os representantes do Mercosul se equivocaram em junho do ano passado, quando os paraguaios foram suspensos, e "seguem equivocados"

Paraguai reage a decisões do Mercosul (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)
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Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, José Félix Fernández, reagiu à decisão de a Venezuela ocupar a presidência pro tempore (temporária) do Mercosul. A Venezuela assumiu o comando do bloco na semana passada sucedendo o Uruguai. As autoridades paraguaias insistem no direito de assumir o posto. Mas os governos do Brasil, da Argentina e do Uruguai defendem que, devido à suspensão do bloco, o Paraguai não poderia assumir a presidência.

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As autoridades do Paraguai também se queixam da decisão, definida na Cúpula do Mercosul, do último dia 12, que o fim da suspensão ocorrerá apenas depois do próximo dia 15, quando o presidente eleito Horacio Cartes assume o poder. "As últimas decisões do Mercosul não se ajustam ao direito internacional, não se ajustam a uma política internacional racional e que o Paraguai possa aceitar", disse o chanceler paraguaio.

"[Os representantes do Mercosul] se equivocaram em junho do ano passado [quando foi decidida a suspensão do Paraguai do bloco] e seguem equivocados. Que mal fez o Paraguai? Nós [os paraguaios] não nos equivocamos. Que mal fizemos? No Paraguai, há a plena democracia", ressaltou o ministro.

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Em junho de 2012, os líderes regionais decidiram pela suspensão do Paraguai tanto do Mercosul quanto da União de Nações Sul-Americanas (que reúne 12 países). Para as lideranças da região, houve o rompimento da ordem democrática durante o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo, que durou menos de 24 horas. Os paraguaios negam irregularidades no processo.

Félix Fernández reiterou a indignação à suspensão. "As normas internas [no Paraguai] são definidas pela Constituição e pelo Congresso. Eles [os integrantes do Mercosul] têm que aceitar que aqui há plena democracia", destacou ele.

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O chanceler do Paraguai reclamou das declarações dos chanceleres do Brasil, da Argentina e do Uruguai que consideram como decisão final a incorporação da Venezuela no Mercosul como sócio pleno. A Venezuela aderiu ao bloco, em dezembro, período em que o Paraguai estava suspenso do grupo.

*Com informações da agência pública de notícias do Paraguai, Ipparaguay.

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Edição: Talita Cavalcante

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