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Parceiro do Brasil, China reduz importações em 20%

Principal parceiro comercial do Brasil, a China reduziu as importações em 20,% nos dois primeiros meses de 2015, segundo dados divugados neste domingo, 8, pela Administração Geral da Alfândega da China; por outro lado, as exportações cresceram 15% no mesmo período, o que levou o país a registrar um superávit de US$ 60,6 bilhões; "O declínio acentuado das importações destaca a fraca demanda doméstica. Por isso, esperamos que o governo adote mais medidas de política para estabilizar o crescimento econômico", disse o economista Nie Wen, da Hwabao Trust em Xangai

Principal parceiro comercial do Brasil, a China reduziu as importações em 20,% nos dois primeiros meses de 2015, segundo dados divugados neste domingo, 8, pela Administração Geral da Alfândega da China; por outro lado, as exportações cresceram 15% no mesmo período, o que levou o país a registrar um superávit de US$ 60,6 bilhões; "O declínio acentuado das importações destaca a fraca demanda doméstica. Por isso, esperamos que o governo adote mais medidas de política para estabilizar o crescimento econômico", disse o economista Nie Wen, da Hwabao Trust em Xangai (Foto: Aquiles Lins)
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PEQUIM (Reuters) - As exportações da China aceleraram nos dois primeiros meses de 2015, impulsionadas pelo desempenho excepcionalmente forte de fevereiro, que foi inflado pelo calendário do Ano Novo Lunar, enquanto um recuo nas importações apontou a persistente fraqueza da economia.

Dados divulgados pela Administração Geral da Alfândega da China neste domingo mostraram que o país registrou um superávit comercial recorde de 60,6 bilhões de dólares no mês passado.

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As exportações subiram 15 por cento durante o período de janeiro a fevereiro sobre um ano antes, acelerando ante o aumento anual de 6,1 por cento em 2014, diante da melhora da demanda dos principais mercados.

Em fevereiro, as exportações saltaram 48,3 por cento sobre um ano antes, o aumento mais forte desde maio de 2010, superando com folga as expectativas do mercado de um crescimento de 14,2 por cento. Mas a autoridade alfandegária alertou sobre o impacto de efeito calendário no resultado.

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A Administração Geral da Alfândega disse que os exportadores usualmente concentram embarques antes do longo feriado do Ano Novo Lunar. Neste ano, o ano novo caiu em 19 de fevereiro, enquanto em 2014 caiu em 31 de janeiro.

As exportações em janeiro caíram 3,3 por cento ante igual período do ano passado.

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Os analistas tendem a olhar para os dados combinados dos dois meses para ajudar a suavizar as distorções causadas pelo feriado.

"Nós não esperamos que o forte aumento em fevereiro seja sustentado, já que a demanda global só pode se recuperar de forma constante", disse Nie Wen, economista da Hwabao Trust em Xangai.

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As importações da China caíram 20,2 por cento nos dois primeiros meses do ano sobre igual etapa do ano passado, sinalizando uma fraqueza persistente na segunda maior economia do mundo, o que pode exigir mais apoio de política, dizem analistas. As importações avançaram 0,4 por cento em 2014.

"O declínio acentuado das importações destaca a fraca demanda doméstica. Por isso, esperamos que o governo adote mais medidas de política para estabilizar o crescimento econômico", disse Nie.

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A queda de 20,5 por cento das importações em fevereiro foi a mais acentuada desde a crise financeira global.

As importações têm sido mais fracas do que as exportações, destacando a necessidade do estímulo à demanda doméstica em meio a temores de deflação, conforme alguns investidores de curto prazo saem do país, o que é ilustrado pelas saídas de capital em meses recentes.

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(Por Kevin Yao)

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