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Parlamentares contrários a Brexit sem acordo derrotam Johnson, que promete eleição

Uma aliança entre partidos derrotou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, no Parlamento nesta terça-feira, em uma iniciativa para impedir que ele retire o Reino Unido da União Europeia sem um acordo de divórcio - levando Johnson a anunciar que ele buscaria imediatamente convocar eleições antecipadas

(Foto: UK Parliament/Jessica Taylor/Divulgação via REUTERS)
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LONDRES (Reuters) - Uma aliança entre partidos derrotou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, no Parlamento nesta terça-feira, em uma iniciativa para impedir que ele retire o Reino Unido da União Europeia sem um acordo de divórcio - levando Johnson a anunciar que ele buscaria imediatamente convocar eleições antecipadas. 

Parlamentares aprovaram por 328 a 301 votos uma moção patrocinada por partidos de oposição e parlamentares rebeldes do partido do Johnson - que haviam sido avisados de que seriam expulsos do Partido Conservador caso desafiassem o governo. 

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Mais de três anos depois que o Reino Unido votou em um referendo para deixar a União Europeia, a derrota de hoje deixa o caminho para o Brexit sem resolução, e os possíveis resultados ainda variam de uma turbulenta saída até o abandono completo da empreitada. 

A vitória de terça-feira é apenas o primeiro obstáculo para os parlamentares que, tendo tido sucesso na tomada do controle das atividades da Câmara, buscarão na quarta-feira a aprovação de uma lei que force Johnson a pedir que a UE adie o Brexit até o dia 31 de janeiro, a não ser que ele tenha um acordo aprovado pelo Parlamento com antecedência sobre os termos da saída. 

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Os dissidentes conservadores, que agora enfrentam uma possível expulsão do partido incluem Nicholas Soames, o neto do líder do Reino Unido na Segunda Guerra Mundial, Winston Churchill, e dois ex-ministros das Finanças, Philip Hammond e Kenneth Clarke. 

“Eu não quero uma eleição, mas se os membros do Parlamento votarem amanhã para paralisar as negociações e obrigarem um outro atraso sem sentido para o Brexit, potencialmente por anos, então esta seria a única maneira de resolver isso”, disse Johnson ao Parlamento após a votação. 

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Em um confronto histórico entre o primeiro-ministro e o Parlamento, os adversários de Johnson disseram que queriam evitar que ele brincasse de “roleta russa” com um país que já considerado no passado um confiante pilar de estabilidade política e econômica no Ocidente. 

Os parlamentares argumentam que nada pode justificar o risco de um Brexit “sem acordo” que cortaria laços econômicos da noite para o dia com o maior mercado de exportações do Reino Unido e que inevitavelmente traria uma gigantesca perturbação econômica.

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