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Partidos independentistas catalães não conseguem acordo para formar governo

Os partidos Juntos pela Catalunha e a Esquerda Republicana da Catalunha que, juntos, reúnem a maioria no Parlamento regional, não conseguiram fechar um acordo para formar governo; a escolha do candidato a presidente da região, Carles Puigdemont, é o principal empecilho, já que ele é foragido da Justiça espanhola

Puigdemont concede entrevista em Barcelona 2/10/2017 REUTERS/Albert Gea (Foto: Charles Nisz)
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Agência Brasil - Os dois principais partidos independentistas catalães, que juntos reúnem a maioria no Parlamento regional, não conseguiram fechar um acordo para formar governo, tendo a escolha do candidato a presidente da região, Carles Puigdemont, como o principal empecilho, já que ele é foragido da Justiça espanhola. A informação é da agência Efe.

A Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) rejeitou hoje (10) "um acordo pela metade" com a coligação Juntos pela Catalunha (JxCAT), grupo de Puigdemont, que venha a incluir apenas a sua eleição como presidente, e reivindicou um "acordo global sólido e firme" para poder formar um governo efetivo na região, afirmou a número dois do partido, Marta Rovira.

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Esta postura se choca com a atuação da JxCat, que ontem (9), sem o aval da ERC, apresentou no Parlamento Regional catalão uma proposta para reformar a lei que regula a eleição do presidente, para que esta possa ser feita à distância.

O governo espanhol estuda recorrer perante a Justiça contra esta proposta, indicaram hoje à Agência Efe fontes do Executivo.

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“Propostas descabeladas”

De acordo com o governamental Partido Popular, de centro-direita, os partidários de Puigdemont "não podem condicionar a vida dos catalães e seu governo com propostas descabeladas e absurdas, que violentam a vida parlamentar e os princípios elementares do direito".

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Por sua vez, o maior grupo político do Parlamento catalão, o Ciudadanos (liberais contrários à independência e vencedores das eleições regionais de 21 de dezembro), também rejeitou hoje a posse do candidato independentista, que fugiu para a Bélgica no final de outubro do ano passado.

"Não pode existir um governo à distância, isso não é um governo (...). Além disso, Puigdemont, além de viver muito longe, é um foragido da Justiça", declarou a dirigente do Ciudadanos, Begoña Villacís.

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Posse difícil

Puigdemont é o candidato proposto pelo presidente do parlamento catalão, Roger Torrent, e aceito pelo ERC e pelo JxCat, mas sua situação de procurado pela Justiça espanhola pelos supostos crimes de rebelião e insurreição, entre outros, dificulta sua eleição.

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A Catalunha tem seu governo regional atualmente sob a tutela do Executivo central, depois que Madri afastou o governo anterior, presidido por Puigdemont, e convocou eleições, após a declaração unilateral de independência no último dia 27 de outubro.

A vitória nos pleitos regionais, realizados em 21 de dezembro, foi do Ciudadanos, mas os partidos independentistas conseguiram maioria no Parlamento, com 70 deputados dos 135 da câmara, embora agora pareçam incapazes de escolher o novo presidente regional.

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Apesar da reivindicação dos partidos não independentistas de um novo executivo na Catalunha, não há uma data prevista para a eleição do seu presidente, depois que no último dia 30 de janeiro o presidente do Parlamento adiou sem data a sessão prevista para a posse de Puigdemont, que está foragido na Bélgica e que decidiu não se apresentar em Barcelona.

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