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Patriota diz que Snowden aceitou asilo da Venezuela

A organização não governamental WSA (Autoridade do Serviço Mundial, na sigla em inglês) anunciou que forneceu um passaporte internacional ao ex-analista da CIA, o que permitiria a ele viajar para o país que escolhesse. Ministro das Relações Exteriores do Brasil diz ainda que não descarta estabelecer algum tipo de contato com o norte-americano, mesmo que “de maneira eletrônica” na investigação sobre o esquema de espionagem dos EUA em solo brasileiro

Patriota diz que Snowden aceitou asilo da Venezuela
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Opera Mundi - O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, disse nesta quarta-feira (10/07) que o ex-analista da CIA Edward Snowden, perseguido pelos EUA por ter revelado informações de programas secretos de espionagem da NSA (Agência de Segurança Nacional norte-americana), aceitou o asilo político oferecido a ele pela Venezuela.

“A Venezuela ofereceu asilo político a ele e, pelas informações que disponho, ele aceitou”, respondeu Patriota, quando questionado sobre a possibilidade de o Brasil abrigar Snowden, em audiência pública no Senado. Ele acrescentou que não descarta estabelecer algum tipo de contato com o norte-americano, mesmo que “de maneira eletrônica”.

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Entretanto, o chanceler venezuelano, Elías Jaua, afirmou ontem que Snowden não ratificou sua intenção de se asilar na Venezuela até o momento e que só depois de ele se manifestar o país vai "fazer os contatos com o governo da Federação Russa para poder viabilizar sua viagem".

Na noite da última sexta-feira (05/07), o presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou que concederia asilo a Snowden, caso ele desejasse. Entretanto, o país ainda não disse se já recebeu uma resposta do ex-consultor da CIA. Ontem (09), um parlamentar russo afirmou que ele teria aceitado a proposta, mas a informação não foi confirmada pelo governo da Venezuela.

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Em meio à dúvida, a organização não governamental WSA (Autoridade do Serviço Mundial, na sigla em inglês) anunciou hoje que forneceu um passaporte internacional a Snowden, o que permitiria a ele viajar para o país que escolhesse. Os passaportes da ONG, fundada em 1954, são reconhecidos por seis países: Equador, Burkina Faso, Tanzânia, Zâmbia, Togo e Mauritânia.

Ao explicar a ação, os representantes da WSA disseram que a situação atual de Snowden é “uma violação flagrante” do artigo 13 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que determina que “toda pessoa tem o direito de sair de qualquer país”, incluindo o seu próprio país e o direito de retornar a ele posteriormente.

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O passaporte da WSA, conhecido também como passaporte do cidadão do mundo, é escrito em inglês, francês, espanhol, russo, árabe, chinês e esperanto. A organização insiste que a última versão do documento foi reconhecida pela Organização da Aviação Civil Internacional, o que, formalmente, deve permitir a uma pessoa sair do aeroporto e viajar em aviões de maneira geral.

Muitas nações, no entanto, já declararam que não aceitam essa documentação, por não ser emitida por uma autoridade governamental. Os EUA, por exemplo, consideram que ela não tem validade.

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O fundador da WSA, Garry Davis, foi detido 20 vezes em 1975 por tentativas de cruzar fronteiras internacionais usando unicamente esse passaporte. Além dele e de Snowden, outro detentor de um desses documentos é o fundador do Wikileaks, Julian Assange, que está na embaixada do Equador em Londres há mais de um ano.

 

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