CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Mundo

Pela 1ª vez, América Latina tem 32% vivendo na classe média

Pela primeira vez em dez anos, o percentual de integrantes da classe média na América Latina chegou a 32% da população que vive na região, cerca de 580 milhões; antes desse período, o total da população com ganhos acima de 50 dólares por dia na região era de menos de 20%; informações foram apresentadas nesta sexta (6) pelo vice-presidente do Banco Mundial para América Latina e o Caribe, Jorge Familiar (na foto); ele também defendeu investimentos em educação de alta qualidade, em especial na capacitação dos trabalhadores para garantir os empregos e postos de trabalho existentes

Pela primeira vez em dez anos, o percentual de integrantes da classe média na América Latina chegou a 32% da população que vive na região, cerca de 580 milhões; antes desse período, o total da população com ganhos acima de 50 dólares por dia na região era de menos de 20%; informações foram apresentadas nesta sexta (6) pelo vice-presidente do Banco Mundial para América Latina e o Caribe, Jorge Familiar (na foto); ele também defendeu investimentos em educação de alta qualidade, em especial na capacitação dos trabalhadores para garantir os empregos e postos de trabalho existentes (Foto: Valter Lima)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Cida Rezende* – Repórter da EBC

Pela primeira vez em dez anos, o percentual de integrantes da classe média na América Latina chegou a 32% da população que vive na região, cerca de 580 milhões. Antes desse período, o total da população com ganhos acima de 50 dólares por dia na região era de menos de 20%. As informações foram apresentadas hoje (6) pelo vice-presidente do Banco Mundial para América Latina e o Caribe, Jorge Familiar.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Para o gerente regional de Relações Internacionais para a América Latina do banco, Sergio Jellinek, o avanço da classe média deve ser comemorado, mas apresenta novos desafios para os gestores da região. "Os números que mostram o aumento da classe média se devem a programas de caráter social, mas, mesmo assim, o maior desafio é manter essas conquistas", ressaltou.

Os representantes do Banco Mundial participam, na Cidade do México, da segunda conferência da Globe Internacional sobre mudanças climáticas, que começou hoje. A Globe é uma organização apartidária que reúne parlamentares de vários países e apoia iniciativas de avanço nas leis e estímulo a modelos de desenvolvimento sustentável.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Até domingo, mais de 100 congressistas irão discutir na capital mexicana compromissos de deputados e senadores ao redor do mundo, em especial dos representantes dos países em desenvolvimento, de promover respostas eficazes em seus países para levar à 21ª Conferência da Partes sobre o Clima, da Organização das Nações Unidas, que acontecerá em 2015, em Paris.

Segundo Familiar, apesar dos países da região terem avançado nas políticas econômicas e melhorado a qualidade das políticas fiscais nos últimos dez anos, é preciso um esforço maior para que essas nações estejam em condições de firmar acordos e alianças entre si e com os países desenvolvidos frente aos impactos provocados pelas mudanças climáticas.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O executivo do Banco Mundial ressaltou ainda que, embora as metas de pobreza extrema tenha sido alcançadas, reduzindo pela metade a pobreza na região nesse período, é preciso construir condições de desenvolvimento sustentável e de manutenção do ritmo de erradicação da pobreza nos países latino-americanos. O que, segundo ele, significa levar em conta os impactos das mudanças climáticas em todas as dimensões das políticas públicas dos países.

"É preciso elevar os investimentos em infraestrutura e diminuir os custos de logística. Nos países latino-americanos se gasta duas ou quatro vezes mais com logística que nos tigres asiáticos", comparou.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Familiar também defendeu investimentos em educação de alta qualidade, em especial na capacitação dos trabalhadores para garantir os empregos e postos de trabalho existentes. O mexicano é o primeiro latino-americano a ocupar a vice-presidência do Banco Mundial.

O Brasil está representado na reunião internacional pelo senador Antônio Carlos Valadares, (PSB-SE), presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado, pela senadora Vanessa Graziotin (PCdoB-AM), presidente da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas do Congresso e pelo deputado federal Márcio Macêdo (PT-SE).

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

*A jornalista viajou a convite do Banco Mundial.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO