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Pequim pede a Nova Delhi que reitere apoio à política de Uma Só China

MRE indiano demonstrou certa ambiguidade ao se posicionar sobre a questão de Taiwan

Arindam Bagchi, porta-voz do MRE indiano (Foto: Screenshot/YouTube)
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Leonardo Sobreira, de Pequim (247) - O embaixador chinês na Índia pediu a Nova Delhi que reitere seu apoio à política de Uma Só China, assim como o fizeram 170 países e organizações internacionais em reação à visita de Nancy Pelosi a Taiwan. 

Pequim sustenta que a visita da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos a Taipei, onde se reuniu com a presidente Tsai Ing-wen e lideranças políticas e da sociedade civil, violou gravemente a soberania chinesa. O Exército de Libertação Popular lançou uma série de exercícios militares em resposta. 

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A Índia adere à política de Uma Só China e reconhece Pequim como o único governo legal da China, mas a chancelaria indiana demonstrou ambiguidade sobre o assunto na sexta-feira, 12.

O porta-voz do MRE Arindam Bagchi declarou durante uma coletiva de imprensa que sua pasta está preocupada com os desdobramentos da tensão no Estreito de Taiwan e pediu "o exercício de contenção, evitar ações unilaterais para mudar o status quo e diminuir as tensões" na região. Sem mencionar a política de Uma Só China, ele ainda afirmou: “as políticas relevantes da Índia são bem conhecidas e consistentes”. 

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Reagindo às declarações, Sun Weidong, embaixador chinês em Nova Delhi, pediu no sábado, 13, que a Índia mantenha sua posição de reconhecer a política de Uma Só China, declarando: “Esperamos que o lado indiano possa reiterar abertamente sua política de Uma China, como muitos outros países”.

"O princípio Uma China é a base política das relações China-Índia", disse ele, acrescentando que os laços entre os dois países estão "vendo um ímpeto positivo". 

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O embaixador Sun ainda reiterou a posição de Pequim de que os EUA e Pelosi foram os únicos responsáveis ​​pela tensão desencadeada em Taiwan, incluindo as sanções à parlamentar. 

As declarações dos diplomatas ocorreram após o anúncio de que o Exército indiano conduzirá exercícios com militares americanos a menos de 100 quilômetros da fronteira do país do sul da Ásia com a China. O exercício anual acontecerá de 18 a 31 de outubro a uma altitude de 10.000 pés, em Auli, nos Himalaias de Uttrakhand, e se concentrará no treinamento de combate em alta altitude. A região é palco de disputas letais entre China e Índia. 

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Especialistas disseram que o posicionamento de Bagchi sobre a questão de Taiwan visa manter um equilíbrio entre a China e os EUA para maximizar interesses nacionais indianos.

"Bagchi não fazer uma afirmação clara de que a Índia apoia o princípio de Uma Só China é na verdade uma prática convencional do país por uma década ao abordar a questão de Taiwan, embora tenha sido um dos primeiros países a reconhecer que existe apenas um China", disse Qian Feng, diretor do departamento de pesquisa do Instituto Nacional de Estratégia da Universidade de Tsinghua, ao Global Times.

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Qian observou ainda que há sinais mostrando que as relações China-Índia estão de fato melhorando, mas os laços ainda estão em um nível baixo devido ao impasse na fronteira, à cooperação da Índia com os EUA no Indo-Pacífico e à opinião pública desfavorável nos dois países. (Com Bloomberg). 

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