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Peskov nega que Exército russo tenha utilizado bombas de fragmentação: "farsa"

As tropas russas “não atacam instalações civis ou áreas residenciais”, acrescentou o porta-voz do Kremlin

Dmitry Peskov (Foto: EVGENIA NOVOZHENINA/REUTERS)

247, com RT - O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, negou categoricamente as acusações ucranianas de que Moscou teria utilizado bombas de fragmentação e armas termobáricas, que são banidas por convenções internacionais. Peskov classificou tais alegações como “farsas”. 

A ONG pelos Direitos Humanos Anistia Internacional sustenta que houve o uso de bombas de fragmentação, e busca uma investigação por "crime de guerra". Uma escola em Okhtyrka, no nordeste da Ucrânia, teria sido o alvo. "O ataque parece ter sido lançado pelo Exército russo", diz a Anistia. 

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As tropas russas “não atacam instalações civis ou áreas residenciais”, rebateu Peskov, reiterando declarações anteriores nesse sentido do Ministério da Defesa russo.

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Moscou continua a reconhecer Volodymyr Zelensky como o presidente legítimo da Ucrânia, Peskov confirmou aos jornalistas. O líder ucraniano “poderia ordenar que as tropas deponham as armas e não haveria baixas”, sugeriu.

Questionado sobre o status pós-invasão da Ucrânia e o que a Rússia espera da futura eleição, Peskov disse que a questão não tem nada a ver com o governo russo.

“O Kremlin não pode desempenhar um papel na realização de eleições na Ucrânia. É um país estrangeiro”, disse.

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