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Pesquisadores ingleses pedem boicote a universidades israelenses

Mais de 340 professores e pesquisadores de 72 instituições britânicas pediram um boicote a universidades israelenses e afirmaram que não vão desenvolver nem cooperação internacional, nem intercâmbio de conhecimento com instituições do país; eles também afirmaram que não irão visitar as universidades israelenses, em virtude de seu "profunda conivência" com as violações do país com o direito internacional; "A necessidade de solidariedade com o povo palestino, expressa neste Compromisso Acadêmico, torna-se mais urgente hoje pela atual escalada de conflitos violentos em Israel e na Palestina", diz o texto do comunicado

Mais de 340 professores e pesquisadores de 72 instituições britânicas pediram um boicote a universidades israelenses e afirmaram que não vão desenvolver nem cooperação internacional, nem intercâmbio de conhecimento com instituições do país; eles também afirmaram que não irão visitar as universidades israelenses, em virtude de seu "profunda conivência" com as violações do país com o direito internacional; "A necessidade de solidariedade com o povo palestino, expressa neste Compromisso Acadêmico, torna-se mais urgente hoje pela atual escalada de conflitos violentos em Israel e na Palestina", diz o texto do comunicado (Foto: Paulo Emílio)
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Opera Mundi - Em um comunicado sem precedentes, mais de 340 professores e pesquisadores britânicos pediram nesta terça-feira (27/10) boicote a universidades israelenses e não vão desenvolver nem cooperação internacional, nem intercâmbio de conhecimento com instituições do país.

No chamado "Compromisso Acadêmico", intelectuais de ao menos 72 intituições britânicas também garantiram que não irão visitar as universidades israelenses, em virtude de seu "profunda conivência" com as violações do país com o direito internacional.

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O documento assinado pelos professores do ensino superior do Reino Unido é uma resposta a um apelo desenvolvido por acadêmicos palestinos e pela própria sociedade civil palestina, a favor de direitos humanos.

"A necessidade de solidariedade com o povo palestino, expressa neste Compromisso Acadêmico, torna-se mais urgente hoje pela atual escalada de conflitos violentos em Israel e na Palestina", afirmam os professores no comunicado.

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"As mortes são esmagadoramente de palestinos que participam de protestos de rua provocados pelos 48 anos de uma ocupação mais forte que nunca por parte de Israel. Os palestinos estão desesperados diante da intransigência israelense, e sua contínua limpeza étnica de Jerusalém Oriental", acrescenta a nota.

Segundo Conor Gearty, Professor de Direitos Humanos da London School of Economics, se Israel quer viver de acordo com os valores da democracia, do Estado de direito e do respeito pelos direitos humanos, o país "precisa urgentemente mudar seu comportamento em relação aos cidadãos palestinos.

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"Este boicote é uma pequena forma de dizer uma grande coisa: que a equidade e a justiça devem ser reais e não apenas demonstrações e que todas as leis internacionais devem ser respeitadas não apenas quando elas são convenientes", critica Gearty.

Por sua vez, Jane Hardy, professora de Economia Política Global na Universidade de Hertfordshire, argumenta que sua escolha de assinar o Compromisso Acadêmico faz parte de uma tentativa de ajudar colegas palestinos a participar da comunidade acadêmica global.

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"Esta é uma oportunidade para os acadêmicos darem suas vozes ao crescente movimento internacional para responsabilizar Israel por suas violações dos direitos humanos e, especificamente, pela privação de oportunidades aos nossos colegas palestinos de participarem da comunidade acadêmica global", diz Hardy.

"O compromisso não se trata de pedir a rescisão dos vínculos com os colegas individuais [israelenses] nem o fim do diálogo. Ao contrário: é um boicote das instituições que são direta ou indiretamente cúmplices na ocupação sistemática e ilegal da Palestina", acrescenta Hardy.

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A Embaixada de Israel em Londres repudiou o documento, alegando que "movimento de boicote apenas buscam alienação entre os dois lados, em vez de promover a coexistência". "O único caminho para avançar a paz entre israelenses e palestinos passa pela sala de negociação", criticou, segundo Guardian.

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