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Povo na rua impede reeleição no Paraguai

O Presidente do Paraguai, Horacio Cartes, disse nesta segunda-feira 17 que não se apresentará, "em nenhuma hipótese", como candidato à presidência da República nas eleições nacionais de 2018; a decisão foi anunciada depois que, no último 31 março, milhares de manifestantes protestaram contra a medida que permitiria a reeleição presidencial; em seguida, durante confrontos com a polícia, acabaram queimando o edifício do congresso

Horacio Cartes (Foto: Paulo Emílio)
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Sputnik - O Presidente do Paraguai, Horacio Cartes, disse segunda-feira que não se apresentará, "em nenhuma hipótese", como candidato à presidência da República nas eleições nacionais de 2018.

"Tomei a decisão de não me apresentar, em nenhuma hipótese caso, como candidato a Presidente da República para o período constitucional 2018-2023", disse o presidente em sua conta na rede social Twitter.

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​Cartes destacou que, desta forma, visa facilitar o diálogo e evitar prejudicar ainda mais as instituições do país após os confrontos provocados pela discussão sobre a emenda constitucional que permitiria a reeleição presidencial.

"Espero que este gesto de renúncia sirva para aprofundar o diálogo no sentido de fortalecimento institucional da República, em convivência harmoniosa entre os paraguaios", disse o presidente, que emitiu uma carta dirigida ao presidente da Conferência Episcopal do Paraguai, monsenhor Edmundo Valenzuela.

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Valenzuela fez parte da mesa de diálogo que Cartes instalou para tratar a emenda constitucional.

No último 31 março, milhares de manifestantes protestaram contra a medida que permitiria a reeleição presidencial. Em seguida, durante confrontos com a polícia, acabaram queimando o edifício do congresso. Um militante foi morto após uma explosão com tiros na sede do partido governista também como resultado da indignação coletiva contra o projeto.

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Em 2012, o então presidente paraguaio Fernando Lugo sofreu um "impeachment relâmpago" em 36 horas e foi considerado culpado por "mau desempenho". Uma das causas alegadas pela oposição à época era, justamente, a tentativa de fazer passar um projeto de reeleição.

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