Prefeito de Nova York anuncia rescisão de contratos da cidade com Donald Trump
"Estou aqui para anunciar que a cidade de Nova York está rescindindo todos os contratos com a Trump Organization", disse o prefeito de Nova York, Bill de Blasio. As Organizações Trump operam duas pistas de gelo e um carrossel no Central Park, além de um campo de golfe no Bronx



Sputnik - A Trump Organization possui um contrato com a cidade norte-americana para operar duas pistas de gelo e um carrossel no famoso Central Park, assim como um campo de golfe no distrito de Bronx.
O prefeito de Nova York, o democrata Bill de Blasio, anunciou nesta quarta-feira (13) que a cidade vai encerrar os contratos comerciais que possui com o presidente Donald Trump como resultado da invasão do Capitólio dos EUA por apoiadores do presidente na semana passada.
"Estou aqui para anunciar que a cidade de Nova York está rescindindo todos os contratos com a Trump Organization", disse de Blasio, reporta a agência Associated Press.
A Trump Organization tem um contrato com Nova York para operar duas pistas de gelo e um carrossel no Central Park, bem como um campo de golfe no Bronx. De acordo com Blasio, a Trump Organization ganha cerca de US$ 17 milhões (cerca de R$ 89,8 milhões) por ano como resultado desses contratos.
De acordo com a agência, este é apenas o exemplo mais recente de como os acontecimentos envolvendo o Capitólio no dia 6 de janeiro estão afetando os interesses comerciais do presidente republicano, que deixa o cargo em 20 de janeiro.
Apoiadores do presidente Donald Trump enfrentam agentes da Polícia do Capitólio dos EUA fora da Câmara do Senado dentro do Capitólio, em Washington, EUA, 6 de janeiro de 2021
No domingo (10), a Associação de Golfistas Profissionais da América (PGA, na sigla em inglês) votou a favor de remover do campeonato da PGA o campo de golfe de Trump em New Jersey, EUA, em 2022.
Dias antes, redes sociais como Facebook, Twitter, Snap e TikTok bloquearam a conta de Trump e a plataforma Shopify removeu as lojas on-line afiliadas ao presidente. Nesta quarta-feira (13), o YouTube suspendeu canal de Trump por "incitação à violência".
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