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Premiê da Escócia diz que não pode proteger ex-ministra da Catalunha

O primeiro-ministro escocês, Nicola Sturgeon , afirmou que nada pode fazer diante do mandado de prisão europeu contra a ex-ministra catalã Clara Ponsati, que atualmente está na Escócia; após a votação da independência catalã em 1º de outubro de 2017, Ponsati fugiu para a Bélgica com Puigdemont e mais 3 outros políticos da região; em março, ela voltou para a Escócia e para o cargo de professora na Universidade de St. Andrews; a polícia escocesa está agora tentando prendê-la

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247 - O governo escocês não tem poder legal para intervir e, assim, evitar a prisão da política catalã Clara Ponsati, na Escócia, que agora é objeto de um mandado de prisão europeu, disse o primeiro-ministro escocês Nicola Sturgeon no domingo (25).

Na sexta-feira (23), a Suprema Corte Espanhola ativou um mandado de prisão europeu para vários políticos catalães, incluindo o ex-chefe catalão Carles Puigdemont e da ex-ministra da Educação Clara Ponsati.

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Após a votação da independência catalã em 1º de outubro de 2017, Ponsati fugiu para a Bélgica com Puigdemont e mais 3 outros políticos da região. Em março, Ponsati voltou para a Escócia e para o cargo de professora na Universidade de St. Andrews. A polícia escocesa está agora tentando prendê-la.

"Nosso apoio à autodeterminação catalã e forte oposição à decisão da Espanha de buscar captura e prisão de políticos que apoiaram a independência está bem estabelecido. Nos termos da Lei de Extradição de 2003, os ministros escoceses não têm poder para intervir no processo e nossa polícia e tribunais estão legalmente obrigados a seguir o devido procedimento. Isso não muda a visão política [do governo escocês]", escreveu Sturgeon no Twitter.

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​Sturgeon lembrou que uma pessoa sujeita a um processo sob a Lei de Extradição de 2003 pode se opor à extradição nos tribunais, mas absteve-se de mais comentários sobre a questão, citando a importância de proteger o devido processo legal e a independência do sistema legal.

Em 1º de outubro de 2017, a Catalunha realizou um referendo sobre a independência, que as autoridades centrais não reconheceram. Depois que o parlamento regional anunciou unilateralmente a independência no final de outubro, com base nos resultados da votação, Madri impôs o domínio direto sobre a região autônoma, dissolveu o parlamento catalão e convocou eleições antecipadas. Vários líderes pró-independência foram presos, enquanto outros fugiram para a Bélgica.

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Em novembro, um tribunal espanhol emitiu um mandado de prisão europeu para Puigdemont e vários outros ex-membros do governo catalão, embora em dezembro a Espanha tenha desistido do mandado.

Após a ativação do mandado na sexta-feira (23), Puigdemont foi detido na Alemanha depois de cruzar a fronteira com a Dinamarca a caminho da Finlândia em direção à Bélgica.

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