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Presidenta autoproclamada da Bolívia ameaça Evo Morales de prisão caso retorne ao país

A senadora Jeanine Áñez demonstrou ainda que os pronunciamentos de Evo Morales, exilado no México, está incomodando. "Ele deve responder à Justiça porque saiu da maneira mais covarde (do país). Ele sabe que precisa responder à Justiça do país e também que está violando todos os protocolos de asilo porque faz política abertamente e não tem permissão para fazer política nessa condição", afirmou

Jeanine Áñez (Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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247 - A senadora Jeanine Áñez, que se autoproclamou presidente da Bolívia após o golpe, ameaçou de prisão Evo Morales caso retorno ao país. Ela ainda chamou o presidente reeleito, que foi forçado a renunciar para evitar um banho de sangue por parte de milicianos, de "covarde" por ter se exilado no México.

"Evo Morales não se qualifica para concorrer a um quarto mandato", disse Áñez em entrevista à BBC. Ela tentou justificar o golpe afirmando que Evo desafiou os limites de mandato constitucionalmente previstos. "Evo Morales agora faz o papel de vítima e o que ele diz não é verdadeiro. É uma atitude muito canalha da parte dele", disse.

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Comandantes das forças armadas forçaram a saída de Evo ao pedir a sua renúncia. Um dia depois da renúncia, com a casa de familiares sendo invadida e incendiada, Evo partiu de avião para o México.

Ela demonstrou ainda que os pronunciamentos de Evo esta incomodando, ao afirmar que o ex-presidente viola as condições de seu asilo no México. 

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"Ele deve responder à Justiça porque saiu da maneira mais covarde (do país). Ele sabe que precisa responder à Justiça do país e também que está violando todos os protocolos de asilo porque faz política abertamente e não tem permissão para fazer política nessa condição", afirmou.

A senadora foi questionada sobre a legitimidade que tinha diante da falta de quórum na Assembléia Legislativa (Congresso boliviano), quando Morales ainda era presidente, em que se autoproclamou presidente. Na ocasião, os deputados do partido de Evo Morales denunciaram que foram impedidos de ingressar na Assembleia para participar da votação. 

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"Os parlamentares do partido Evo Morales não queriam entrar na sessão, ninguém os impediu", disse ela, apesar das imagens que demonstram o contrário.

Ao ser questionada se seria candidata, Áñez aplicou o discurso da criminalização dos partidos, muito utilizado pela direita no Brasil. "Não tenho esse desejo. O objetivo que tenho é realizar eleições transparentes com profissionais que não precisam se reportar a nenhum partido político, porque isso tem sido muito prejudicial em nosso país", afirmou.

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