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Presidente catalão vê como possível a sua ida para a prisão

Em entrevista ao jornal alemão Bild, o presidente do Governo da Catalunha, Carles Puigdemont, disse ver como "possível" a sua prisão; "Não tenho medo por mim mesmo. Não me assustaria nada do que o governo da Espanha fizer. Meu encarceramento também é possível, o que seria um passo selvagem. O governo espanhol comete um erro depois do outro e se afasta cada vez mais da realidade", disse Puigdemont; o presidente catalão, que desde julho está sendo investigado pela Justiça pela organização do referendo do dia 1º de outubro, tacha a Espanha de "estado autoritário" por ter usado a "violência contra pessoas pacíficas que só queriam votar na consulta" pela independência da Catalunha

Líder regional da Catalunha, Carles Puigdemont, em Barcelona 02/10/2017 REUTERS/Juan Medina (Foto: Charles Nisz)
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Agência Brasil - O presidente do Governo da Catalunha, Carles Puigdemont, disse em uma entrevista publicada nesta quarta-feira (4) pelo jornal alemão Bild que vê como "possível" a sua prisão, que no seu entender seria um "passo selvagem", mas afirma que está disposto a seguir em frente até "onde as pessoas quiserem". A informação é da EFE.

"Não tenho medo por mim mesmo. Não me assustaria nada do que o governo da Espanha fizer. Meu encarceramento também é possível, o que seria um passo selvagem. O governo espanhol comete um erro depois do outro e se afasta cada vez mais da realidade", assegurou Puigdemont.

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O presidente catalão, que desde julho está sendo investigado pela Justiça pela organização do referendo do dia 1º de outubro, tacha a Espanha de "estado autoritário" por ter usado a "violência contra pessoas pacíficas que só queriam votar na consulta" pela independência, declarada inconstitucional pelo Tribunal Constitucional do país.

"O governo espanhol encarcera adversários políticos, influi na imprensa, bloqueia páginas web... Ouve o helicóptero que sobrevoa agora a sede do governo? Nos vigiam dia e noite. O que é isso, se não um estado autoritário?", argumentou.

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Puigdemont também criticou o fato de que o governo espanhol tenha bloqueado "todas as propostas da Catalunha" nos últimos anos e não queira "nenhuma negociação, nem sequer conversas sobre a divisão dos impostos". Além disso, ele reiterou que a Catalunha não recorrerá à violência e acusa o governo espanhol de ter mandado 10 mil policiais nacionais à região "com uma missão clara de avançar contra cidadãos pacíficos".

Puigdemont afirmou, além disso, que se sente "decepcionado" porque, na sua opinião, a União Europeia não se posicionou de forma contundente contra o governo espanhol após a atuação policial do domingo passado e a violação de "direitos fundamentais de cidadãos europeus".

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Ele disse na entrevista que a Catalunha vai se declarar independente nas 48 horas seguintes ao fim da recontagem definitiva dos votos, que terminará no final de semana, e assegura que já se sente "presidente de um país livre, em que milhões de pessoas tomaram uma decisão importante".

 

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