Presidente da Constituinte venezuelana diz que se EUA entrarem não conseguirão sair
Comentando a opção de intervenção militar na Venezuela, o líder da Assembleia Constituinte do país (ANC), Diosdado Cabello, disse que os norte-americanos poderão até entrar, mas "o problema será para sair"; o presidente norte-americano, Donald Trump, havia declarado que a intervenção reduziria a crise política que a nação caribenha está atravessando
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247, com Sputnik - Comentando a opção de intervenção militar na Venezuela, o líder da Assembleia Constituinte do país (ANC), Diosdado Cabello, disse que os norte-americanos poderão até entrar, mas "o problema será para sair".
O presidente norte-americano, Donald Trump, havia declarado que a intervenção reduziria a crise política que a nação caribenha está atravessando.
O líder chavista afirmou na quinta-feira (21) que os venezuelanos permanecerão firmes na defesa da soberania nacional, ao se referir à mobilização das forças do exército no estado do Amazonas, na fronteira com o Brasil.
"Este não é o momento dos fracos, é o momento dos que têm amor em seus corações para defender a pátria em que nasceram", disse durante uma transmissão televisiva.
"União Cívico-Militar Para a Pátria alerta, alerta, alerta que a espada de Bolívar está caminhando pela América Latina, antes do ataque imperialista, nossa resposta deve ser a máxima união das Forças Revolucionárias, neste solo sagrado não passarão, nós venceremos!", escreveu Cabello no Twitter.
Cabello, que também é primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), pediu aos seus partidários para não "caírem na guerra psicológica", acrescentando que a população deve "estar preparada para tudo" diante da pressão internacional promovida pela Casa Branca, através da "ajuda humanitária" que tenta entrar à força por qualquer ponto de fronteira com a Venezuela, incluindo o Brasil, Colômbia e as ilhas do Caribe.
Pedindo às unidades das forças populares para defenderem a legitimidade do presidente constitucional, Nicolás Maduro, o líder chavista garantiu que "nem um único soldado estrangeiro pisará" na Venezuela.
As declarações de Cabello vieram após a ação do autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó, de ir à fronteira com a Colômbia para liderar a entrada de um lote de "ajuda humanitária" com o apoio do governo colombiano.
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