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Presidente da Venezuela apresenta provas da tentativa de assassinato

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, apresentou nesta terça-feira (7) as provas materiais da tentativa de assassinato contra ele e o alto comando político-militar venezuelano, ocorrida no último sábado (4), em Caracas

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247, com Prensa Latina - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, apresentou nesta terça-feira (7) as provas materiais da tentativa de assassinato contra ele e o alto comando político-militar venezuelano, ocorrida no último sábado (4), em Caracas.

Falando desde o Palácio de Miraflores, sede presidencial, Maduro mostrou algumas peças audiovisuais sobre as investigaçõles realizadas até o momento.

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'Os vídeos evidenciam que foram contratadas 11 pessoas para efetuar as operações criminosas', enfatizou o presidente venezuelano.

O Ministério Público autorizou mostrar o depoimento do sargento reformado Juan Carlos Monasterios, que ao ser capturado acusa os dirigentes opositores venezuelanos Julio Borges e Juan Requesens de serem autores intelectuais do atentado, este último já em mãos da justiça.

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Por outro lado, Maduro acusou o coronel reformado Oswaldo Valentín García Palomo de estar vinculado com atos terroristas contra o governo bolivariano, e o qualificou como responsável por atos de traição à pátria e instigação à rebelião.

'Este é o chefe dos assassinos que tenta captar os militares para que se unam ao seu plano de assassinatos'. O presidente ordenou sua pronta captura.

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Maduro tembém solicitou a extradição de Osman Alexis Delgado Tabosky, chefe político e financeiro do intento de assassinato e de responsáveis por explosões Gregorio José Yaguas Monje e Yilber Alberto Escalona Torrealba.

O presidente mostrou um vídeo que confirma que Rayder Russo, que reside na Colômbia, e Osman Delgado, radicado nos Estados Unidos, foram os que planificaram o atentado.

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Detalhou que fará uso dos acordos de extradição para solicitar que sejam extraditados os responsáveis 'que financiaram, dirigiram e levaram a cabo este atentado terrorista', e assegurou que outro implicado é Mauricio Jiménez Pinzón, oficial encarregado de imigração colombiana.

Maduro anunciou que as primeiras capturas foram possíveis devido à inteligência e valentia de moradores das zonas vizinhas à Avenida Bolívar, onde atuaram os implicados. Esses moradores viram quando os criminosos ativaram os drones, e avisaram às autoridades de inteligência.

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Ressaltou que triunfou a Constituição sobre o terrorismo e agora a justiça tem que vencer, todos serão detidos, 'estejam ou não na Venezuela'.

'Neste sábado sobrevivi a um intento de assassinato e se estou aqui é porque minha vida pertence aos venezuelanos, a este país; eu darei tudo pela pátria, só peço a paz e a união cívico-militar. A verdade seguirá aflorando', afirmou.

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Por outro lado, um ex-chefe policial municipal na Venezuela e ativista antigoverno diz ter ajudado a organizar a operação de lançamento de drones armados contra Maduro e os militares que festejavam em comício o aniversário da Guarda Nacional.

Em entrevista, Salvatore Lucchese, um ativista venezuelano que foi preso anteriormente por seu papel em protestos passados, disse à Reuters que orquestrou o ataque com uma associação de militantes anti-Maduro conhecidos na Venezuela como a "resistência".

A "resistência" referida por Lucchese é um coletivo de ativistas de rua, organizações estudantis e ex-oficiais militares. O grupo possui pouca estrutura formal, mas é conhecido no país principalmente por organizar protestos nos anos recentes nos quais manifestantes entraram em confronto com a polícia e soldados.

A Reuters não pôde verificar de forma independente as afirmações de Lucchese sobre o ataque, no qual drones voaram sobre o comício no centro de Caracas. Explosivos a bordo dos drones detonaram, ferindo sete militares.

Lucchese descreveu a ação incidente como parte de um esforço contínuo e armado contra Maduro. Ele se negou a descrever seu papel preciso na operação, na resistência ou a identificar outros envolvidos, citando a necessidade de proteger suas identidades.

"Nós possuíamos um objetivo e no momento não fomos capazes de materializá-lo 100 por cento", disse Lucchese em entrevista em Bogotá, onde está viajando por conta de atividades com outras figuras da oposição. "O esforço armado irá continuar."

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