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Protesto contra Macron termina com 200 presos e 90 feridos

O presidente, que está na cúpula do G20, na Argentina, disse na terça-feira que entendia a raiva dos eleitores fora das grandes cidades da França contra o aperto que o preço do combustível impôs às famílias, mas insistiu que não mudaria sua política por causa de "bandidos"

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PARIS (Reuters) - Mais de 90 pessoas ficaram feridas e mais de 200 acabaram presas no centro de Paris neste sábado, depois de conflitos violentos entre a polícia e manifestantes "coletes amarelos", na terceira semana de protestos ao redor da França contra o alto custo de vida no país.

A polícia disparou gás lacrimogêneo, granadas de efeito moral e jatos de água em conflito com manifestantes nas proximidades do Arco do Triunfo, perto da avenida Champs-Elysées, e mais embates foram relatados em outros pontos do centro da capital, assim como em outras cidades do país.

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A polícia disse que 205 pessoas foram presas e alguns estão preocupados que grupos violentos de extrema-direita ou extrema-esquerda estejam se infiltrando entre os "gilets jaunes" (coletes amarelos), numa manifestação espontânea contra a luta de muitos na França para fazer frente à alta de preços.

Por três semanas, manifestantes bloquearam estradas em protestos em toda a França, impondo um dos maiores desafios ao presidente Emmanuel Macron em seus 18 meses de mandato.

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Na capital, foram registrados 92 feridos, inclusive 14 membros das forças de segurança. Além disso, 205 pessoas foram presas, segundo a prefeitura.

O primeiro-ministro da França, Edouard Philippe, cancelou um discurso planejado em um comício para monitorar os acontecimentos em Paris.

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"Estamos comprometidos com o diálogo, mas também com o respeito à lei", disse Edouard Phillipe a repórteres. "Estou chocado com os ataques contra símbolos da França."

Centenas de coletes amarelos, que não têm líderes e têm se organizado pela internet, sentaram-se em volta da Tumba do Soldado Desconhecido, sob o Arco do Triunfo, cantando a Marselhesa, hino nacional francês, e pedindo a renúncia de Macron.

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Alguns manifestantes foram vistos em cima do arco.

Outros conflitos aconteceram em cidades como Nantes, no oeste, Toulouse e Tarbes, no sudoeste, Puy-en-Velay, no centro do país, Charleville Mezieres, no nordeste, e Avignon, no sudeste.

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Ao longo da Champs-Elysées, que foi interditada, manifestantes pacíficos seguravam cartazes dizendo "Macron, pare de nos tratar como idiotas".

O presidente, que está na cúpula do G20, na Argentina, disse na terça-feira que entendia a raiva dos eleitores fora das grandes cidades da França contra o aperto que o preço do combustível impôs às famílias, mas insistiu que não mudaria sua política por causa de "bandidos".

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Phillipe disse que havia 5.500 manifestantes em Paris, com 36.000 ao redor da França. Sindicatos da polícia informaram que houve 582 bloqueios a estradas.

Como resultado dos violentos confrontos em Paris, pelo menos 19 estações de metrô no centro da capital foram fechadas neste sábado, informou a BFM TV.

A Galeries Lafayette e a loja de departamento Printemps também fecharam as portas conforme a violência se espalhava na área, disseram duas porta-vozes à Reuters.

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