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Mundo

Protestos por morte de George Floyd expõem crueza das relações de raça no mundo

Com a onda confrontos violentos entre manifestantes e autoridades nos Estados Unidos, ativistas contra a brutalidade policial se reuniram aos milhares em apoio ao movimento Black Lives Matter em várias cidades da Europa e da África

Na Holanda, pessoas participam de protesto pela morte de George Floyd. 02/06/2020 (Foto: REUTERS/Piroschka van de Wouw)
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AMSTERDÃ/MADRI (Reuters) - As imagens de um policial branco ajoelhado sobre o pescoço do afro-americano George Floyd, que morreu asfixiado, levaram a protestos de Amsterdã a Nairóbi, mas também expuseram mágoas e queixas ainda mais profundas entre manifestantes sobre as relações raciais em seus países. 

Com a onda confrontos violentos entre manifestantes e autoridades nos Estados Unidos, ativistas contra a brutalidade policial se reuniram aos milhares em apoio ao movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) em várias cidades da Europa e da África. 

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Manifestantes pacíficos destacaram acusações de abuso a presidiários negros em cadeias, desigualdades sociais e econômicas, e o racismo institucional persistente no passado colonial de países como a Holanda, Reino Unido e a França. 

“Se você quer acreditar que nós na Holanda não temos um problema com raça, você deve ir adiante para casa”, disse Jennifer Tosch, fundadora da Black Heritage Amsterdam Tours, a um público em Amsterdã, de onde a holandesa Companhia das Índias Ocidentais operou embarcações que se estima terem traficado cerca de 500 mil escravos entre os anos 1600 e 1700. 

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Em Londres, um manifestante segurava um cartaz com os dizeres “O Reino Unido não é inocente”, enquanto em Berlim 2 mil pessoas protestaram do lado de fora da embaixada dos Estados Unidos e dois jogadores do campeonato alemão de futebol mostraram camisetas com os dizeres “Justiça para George Floyd”.

Policiais na região norte de Paris lançaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes que protestavam pela morte de um jovem francês negro sob custódia da polícia em 2016 —um incidente que foi comparado ao assassinato de Floyd.

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A família de Adama Traore culpou o uso excessivo de força durante sua prisão, na qual o jovem de 24 anos foi imobilizado por três agentes da polícia francesa. Relatórios periciais sucessivos chegaram a conclusões distintas sobre se sua morte duas horas depois resultou de asfixia ou de outros fatores, incluindo condições pré-existentes. 

Em Istambul, mais de 50 pessoas entraram em confronto com policiais minutos depois de iniciarem um protesto pela morte de Floyd e pelo que chamam de brutalidade policial na Turquia. 

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Em Nairóbi, manifestantes na embaixada norte-americana seguravam placas dizendo “Black Lives Matter” e “Parem com os assassinatos extrajudiciais”. 

A organizadora Nafula Wafula afirmou que a violência contra os negros é internacional e citou a morte de prisioneiros no Quênia. 

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“O sistema que permite que a brutalidade policial aconteça no Quênia é baseado em classe. Na América, é em raça e classe”.

Protestos estão previstos para os próximos dias em Gâmbia, Reino Unido, Espanha e Portugal. 

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