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Mundo

Putin anuncia que fornecerá mísseis para Belarus

Moscou irá fornecer mísseis de curto alcance Iskander-M, um dos mais modernos do arsenal de Moscou e também capaz de transportar ogivas atômicas

A OTAN considerou o sistema antiaéreo de mísseis e artilharia Pantsir-S1 o meio ideal contra drones militares (Foto: Sputnik / Yevgeny Byatov)
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(ANSA) - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou neste sábado (25) que seu regime fornecerá à Belarus mísseis de curto alcance Iskander-M, um dos mais modernos do arsenal de Moscou e também capaz de transportar ogivas atômicas.

A informação foi divulgada por agências russas após Putin participar de uma reunião em São Petersburgo com seu homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko.

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"Nos próximos meses enviaremos à Belarus os sistemas de mísseis táticos Iskander-M, que podem usar tanto mísseis balísticos como de cruzeiro, versão convencional ou nuclear", disse o líder russo.

Putin também propôs à Belarus atualizar os caças Sukhoi SU-25 fornecidos às forças armadas de Minsk em suas fábricas russas.

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Ucrânia diz que foi alvo de mísseis lançados de Belarus

O Exército ucraniano informou neste sábado (25) que a região fronteiriça de Chernihiv foi alvo de mísseis disparados do território de Belarus, país aliado da Rússia.

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"Por volta das 5h da manhã, a região de Chernihiv foi alvo de um bombardeio maciço de mísseis. Vinte foguetes atingiram o vilarejo de Desna, disparados do território de Belarus", informou o Comando Norte das tropas ucranianas, acrescentando que "não houve vítimas" e apenas "uma infraestrutura foi afetada", sem indicar se trata-se de uma instalação militar ou não.

De acordo com as autoridades locais, os ataques atingiram diversas cidades, como Lbiv, Mukolaiv, Sumy e a região de Dnipropetrovsk.

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Para a inteligência ucraniana, citada pela Unian, a ofensiva de hoje contra o norte do país a partir de Belarus é uma tentativa de Moscou de envolver o exército do ditador Alexander Lukashenko na guerra.

Ao todo, seis aeronaves Tu-22M3 lançaram 12 mísseis de cruzeiro X-22 da cidade de Petrykov, próximo de Mozyr, a cerca de 50 ou 60 quilômetros da fronteira do estado ucraniano.

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Os aviões decolaram do aeroporto de Shaykovka, na região russa de Kaluga. Depois, através do território e das regiões de Smolensk, entraram no espaço aéreo de Belarus. Após o lançamento dos mísseis, eles retornaram ao aeroporto de Shaykovka, na Rússia, explicou a inteligência.

"Este é o primeiro caso de ataque aéreo contra a Ucrânia diretamente do território de Belarus. O atentado de hoje está diretamente relacionado com os esforços das autoridades do Kremlin para envolver a Belarus na guerra na Ucrânia", diz a nota.

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Hoje, um representante dos separatistas pró-Rússia, o tenente-coronel Andrei Marochko, afirmou que "a milícia popular da República Popular de Lugansk e o exército russo entraram na cidade de Lysychansk". "Algumas partes da cidade já foram tomadas. Agora há luta nas ruas", acrescentou.

Ontem, Kiev ordenou que as tropas ucranianas se retirassem da cidade de Severodonetsk, pois não podia mais ser defendida.

Além disso, o toque de recolher foi restabelecido na região de Kiev, das 23h às 5h, informou Oleksiy Kuleba, chefe da administração militar da capital, no Telegram.

"Lembramos que o toque de recolher proíbe ficar na rua, visitar outros locais públicos, circular pela cidade em transporte público ou a pé, com exceção de autorizações específicas. Peço aos moradores que respeitem as restrições temporárias para sua segurança. Nosso objetivo é permitir o regresso dos residentes que fugiram desde o início da guerra o mais rapidamente possível", explicou.

Até o momento, a guerra na Ucrânia deixou 339 crianças mortas e outras 611 feridas, de acordo com o gabinete do procurador-geral do país. Além disso, cerca de 34,7 mil soldados russos perderam a vida desde o início da invasão, em 24 de fevereiro.

Em sua atualização sobre as perdas de Moscou, os militares ucranianos indicam que 217 caças, 184 helicópteros e 626 drones também foram abatidos. Além disso, 1.511 tanques russos, 764 peças de artilharia, 3.645 veículos blindados para o transporte de tropas e 14 navios foram destruídos. 

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