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Putin diz que vai respeitar escolha dos ucranianos nas eleições

"Compreendemos que o povo ucraniano quer que o seu país saia da crise (...) Vamos respeitar a escolha deles", disse o presidente russo em um fórum econômico em São Petersburgo; Vladimir Putin criticou a tentativa dos EUA de serem a única potência mundial, lembrando que "o modelo unipolar fracassou"  

Russian President Vladimir Putin addresses participants of the St. Petersburg International Economic Forum in St. Petersburg, June 21, 2013. Putin on Friday defended Russian arms deals with Syrian President Bashar al-Assad's government and said the West s (Foto: Gisele Federicce)
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Da Agência Lusa

O presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje (23) que vai respeitar a escolha dos ucranianos nas eleições presidenciais de domingo (25), apesar de o presidente deposto Viktor Ianukóvitch continuar tecnicamente a ser o chefe de Estado.

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"Compreendemos que o povo ucraniano quer que o seu país saia da crise (...) Vamos respeitar a escolha deles", disse Putin em um fórum econômico em São Petersburgo. "Teria sido melhor fazer um referendo e adotar nova Constituição. Ao abrigo da atual Constituição, Ianukóvitch continua em exercício", acrescentou.

Em longa intervenção, dominada pela crise na Ucrânia, o presidente russo disse ainda que as sanções impostas à Rússia pela União Europeia e pelos Estados Unidos têm "efeito boomerang" e viram-se contra os países que as impõem. "No mundo moderno, interligado, as sanções econômicas como instrumento de pressão política podem ter um efeito bumerangue e, ao final, terem impacto nos negócios e nas economias que as impuseram".

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Putin criticou a tentativa dos Estados Unidos de serem a única potência mundial, lembrando que "o modelo unipolar fracassou".

Sobre o conflito de gás com a Ucrânia, o presidente russo acusou Kiev de pôr em risco o fornecimento à Europa, ao "abusar da posição de país de trânsito" do produto. Ele defendeu a posição de Moscou em relação a essa questão. "A dívida não só não foi paga, como aumentou. As faturas atuais não são pagas. Onde está o nosso dinheiro?", perguntou.

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As autoridades ucranianas insistem que estão dispostas a pagar cerca de US$ 4 bilhões à Gazprom se o preço do gás russo for reduzido para US$ 268,5 por 1.000 metros cúbicos (m³).

O preço que a Gazprom cobra atualmente a Kiev é US$ 485 por 1.000 m³.

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