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Quem posar de 'apaziguador' pode perder vantagens na guerra comercial dos EUA

O analista Wang Shanshan opina sobre a guerra comercial que o governo Trump desencadeou contra a China e demonstra que os países que tentarem posar de 'apaziguadores' vão sofrer perdas

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247, por Wang Shanshan - Desde este mês de julho, a guerra comercial lançada pelo governo de Trump tem causado não raramente forte oposição de um grande número de países.

A China foi forçada, a partir do dia 6 deste mês, a impor tarifas sobre produtos dos EUA no valor de US$ 34 bilhões, depois de o Canadá também ter aplicado tarifas sobre bens norte-americanos no valor de US$ 12,6 bilhões e o México ter lançado sua segunda rodada de combate à política tarifária dos EUA. No mesmo dia, a Rússia anunciou que vai impor tarifas sobre alguns bens norte-americanos.

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Prevê-se que mais países serão envolvidos nesta guerra comercial que se refere aos interesses de todos os países do mundo. Sob este contexto, as pessoas que aplicam a "política de apaziguamento" devem ser cautelosas, uma vez que sua ação provocará a perda de seus interesses.

De acordo com dados sobre o emprego em junho, divulgados no dia 6 deste mês pelos EUA, o país adicionou um total de 210,3 mil postos de trabalho. O setor de manufatura foi o que mais contratou. Trump afirmou no mesmo dia que todos os países esperam alcançar um acordo com os EUA, pelo qual as questões pertinentes serão resolvidas. Alguns avaliam que o país será o ganhador desta guerra, mas isso seria realmente verdade?

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Assim como ocorre em muitas situações no mundo, com o passar do tempo, as pessoas se esquecem do motivo original que levou à ação. Portanto, é possível que elas se esqueçam de quem realmente começou essa guerra comercial. Porém, às vezes é necessário que as pessoas mantenham um assunto na memória, mesmo que represente um "rancor" necessário.

Esta guerra foi lançada pelos EUA. Tanto Canadá e México quanto a China têm a mesma força na oposição ao comportamento norte-americano. "Guardar rancor" não significa recusar a reconciliação, mas sim que a situação precisa ser resolvida por aquele que deu início ao problema.

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Não existem "transeuntes" e "espectadores" nesta guerra comercial. Cada pessoa envolvida é protagonista e combatente. A agência japonesa Nikkei Asian Review publicou no dia 7 um comentário lembrando que a guerra comercial lançada pelo ex-presidente norte-americano Edgar Hoover deixou uma lição histórica. Em 1930, ele ignorou a oposição de mais de mil economistas e impôs tarifas sobre produtos importados de outros países, levando países europeus a adotarem medidas de oposição.

O artigo japonês adverte que a guerra comercial levará a economia global a entrar em recessão, e conclama os países em desenvolvimento a persuadir o governo de Trump a reconhecer a importância do sistema de livre comércio. O texto também pede que empresas do Japão e da Europa cooperem com as dos EUA para se opor à política de protecionismo do governo de Trump.

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O chanceler chinês, Wang Yi, afirmou no dia 5 de julho, em uma coletiva de imprensa, que a resistência da China ao protecionismo comercial visa não apenas salvaguardar seus interesses, como também manter o benefício comum de todos os países do mundo, incluindo os da União Europeia.

A China espera que nenhum país atire "flechas" pelas costas. No contexto da globalização, a guerra comercial foi lançada por um lado, e as outras partes devem assumir juntas suas responsabilidades. Assim, serão capazes de persistir no princípio de benefício comum, esforçando-se pela redução do impacto do unilateralismo e do protecionismo sobre a recuperação e o desenvolvimento econômico mundial.

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