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Redução de tropas norte-americanas na Alemanha preocupa governo alemão e pode causar nova crise com os EUA

A preocupação vem de matérias do Wall Street Journal e do Washington Post, que anunciaram uma instrução de Trump para reduzir o efetivo de tropas estadunidenses por 25%, de 34.500 para 25.000 soldados no país europeu

(Foto: Alexander Migl)
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247 - Alemanha está preocupada com possível retirada das tropas norte-americanas do país. Para a ministra da defesa alemã, Annegret Kramp-Karrenbauer (AKK), a medida anunciada do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciada pela imprensa, enfraquecerá a OTAN. Ela disse, entretanto, que ainda não obteve uma confirmação dos norte-americanos sobre a retirada de tropas em suas bases na Alemanha.

"Não quero especular sobre algo do qual não tenho confirmação", disse em entrevista. "O fato é que a presença de tropas americanas na Alemanha atende toda a segurança da aliança da Otan – e também a segurança americana. Essa é a base sobre a qual trabalhamos juntos”, ressaltou.

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A preocupação vem de matérias do Wall Street Journal e do Washington Post, que anunciaram uma instrução de Trump para reduzir o efetivo de tropas estadunidenses por 25%, de 34.500 para 25.000 soldados no país europeu.

O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, disse ao jornal alemão Bild am Sonntag que o governo alemão "valoriza a cooperação com as forças americanas que vem aumentando durante décadas", reforçando que essa cooperação "é do interesse de ambos os países" e que os dois países são "parceiros próximos na aliança transatlântica".

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A medida se for anunciada pode ser um novo fator de crise em o governo norte-americano e os países europeus. Alemanha entrou em dividida com o governo Trump, ao defender a manutenção do acordo nuclear com o Irã e negociar com os russos a construção de um gasoduto no país.

Para Maas, o direcionamento mais radical de Trump contra as alianças com os europeus é um reflexo da campanha eleitoral no país. O atual presidente dos EUA estaria polarizando para conseguir se reeleger. Desta forma, "a coexistência interna no país não apenas se torna mais difícil, mas também alimenta conflitos no cenário internacional".

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Deputados governistas, do partido da chanceler Angela Merkel, já expressaram a possível crise causada caso a medida for confirmada. O deputado Johann Wadephul, da União Democrata Cristã (CDU), criticou Trump e falou que isso deve servir de alerta para que os europeus desenvolvam sua soberania no quesito militar e de segurança. Ele indicou que os únicos beneficiados pela medida seriam a Rússia e a China.

As informações foram adquiridas pelo Uol. 

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