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Reino Unido pede que banqueiros discutam possíveis impostos sobre riqueza

Segundo a agência Reuters, o aumento emergencial dos gastos públicos e os cortes de impostos britânicos em reação à pandemia devem custar em torno de 133 bilhões de libras esterlinas neste ano, elevando o déficit orçamentário a níveis vistos em tempos de guerra

(Foto: REUTERS/Toby Melville/File Photo)
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LONDRES (Reuters) - O Ministério das Finanças do Reino Unido está sondando banqueiros do setor privado para saber como os cidadãos mais ricos do país poderiam ajudar a pagar pelo crescente custo dos pacotes de alívio devido ao coronavírus, e é provável que possíveis aumentos de impostos tenham destaque nessa agenda.

Autoridades do governo estão em contato com executivos de grandes bancos e empresas de gerenciamento de fortunas para indagá-las a respeito de opções para recompor os cofres públicos, de acordo com um banqueiro veterano convidado para compartilhar suas opiniões.

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O aumento emergencial dos gastos públicos e os cortes de impostos britânicos em reação à pandemia devem custar em torno de 133 bilhões de libras esterlinas neste ano, elevando o déficit orçamentário a níveis vistos em tempos de guerra, segundo o órgão de acompanhamento fiscal da nação.

O governo tem avaliado se os britânicos de maior renda – que em certa medida ficaram mais ricos, enquanto muitos cidadãos de renda inferior passam adversidades na crise – deveriam pagar mais para preencher a lacuna.

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Alguns gestores de fortunas e economistas especulam que o governo poderia tentar arrecadar dinheiro via aumentos de impostos sobre poupanças, ganhos de capital, Imposto sobre Valor Agregado (IVA) ou imóveis, mas o banqueiro que participou das conversas não recebeu qualquer detalhe sobre as diretrizes exatas em análise.

“(O governo) está sondando. Decisões já foram tomadas antes disso? Espero que não. Espero que a sondagem seja legítima e que exista a disposição de ouvir e de dialogar e de mudar de posição se necessário”, disse o banqueiro.

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Outros banqueiros disseram que o governo está determinado a incentivar clientes a comprarem títulos governamentais ou a canalizar mais recursos para start-ups que, sem isso, podem ter dificuldade para encontrar financiamento.

Embora o governo interaja frequentemente com a indústria bancária – particularmente na crise atual, inclusive a respeito de empréstimos garantidos pelo Estado e disponibilizados pelos bancos –, é incomum autoridades consultarem banqueiros do setor privado sobre a formulação de políticas.

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Um porta-voz do Tesouro disse: “O governo mantém todos os aspectos do sistema tributário em análise; à medida que sairmos da crise atual, faremos um balanço da economia e das finanças públicas e tomaremos as decisões certas a essa altura”.

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