Reino Unido trata Venezuela com cinismo, diz embaixada russa
O Reino Unido mantém uma atitude cínica a respeito da situação na Venezuela ao querer decidir sobre o futuro do país, denuncia um porta-voz da embaixada russa em Londres: "A posição do Reino Unido parece especialmente cínica, já que Londres ao falar da necessidade de eleições, na verdade pretende tomar uma decisão no lugar dos venezuelanos"; ele criticou também a declaração dos britânicos de que o presidente venezuelano Nicolás Maduro é ilegítimo e Juan Guaidó é o homem que pode levar a Venezuela adiante
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247, com Sputnik - O Reino Unido mantém uma atitude cínica a respeito da situação na Venezuela ao querer decidir sobre o futuro do país, denuncia um porta-voz da embaixada russa em Londres. "A posição do Reino Unido parece especialmente cínica, já que Londres ao falar da necessidade de eleições, na verdade pretende tomar uma decisão no lugar dos venezuelanos. O mesmo pode ser dito quando o Reino Unido declara que o presidente venezuelano Nicolás Maduro é ilegítimo e dizer que Juan Guaidó é o homem que pode levar a Venezuela adiante", disse o porta-voz da embaixada russa em Londres.
O diplomata ressaltou que o exemplo de países como a Síria ou a Líbia "mostra muito bem ao que pode levar essa retórica, tanto para as nações em questão quanto para a reputação da diplomacia britânica".
O porta-voz reiterou que a Rússia rechaça qualquer intervenção externa na Venezuela e sustenta que o direito de decidir o futuro do país cabe aos venezuelanos.
"Declarar 'ilegítimo' um presidente em atividade e ameaçar reconhecer como chefe de Estado um outro indivíduo constitui uma ingerência descarada nos assuntos internos e uma flagrante violação do direito internacional", completou o porta-voz.
A Rússia oficialmente afirmou que está "disposta a colaborar com todos os atores da comunidade internacional que compartilham de nossa convicção de que se deve buscar um acordo entre as diferentes forças políticas da Venezuela".
O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Jeremy Hunt, declarou anteriormente que Maduro é um presidente "ilegítimo" e que agora Guaidó deve dirigir o país.
No sábado (26), o Reino Unido se somou ao ultimato dado por Alemanha, França e Espanha contra o governo da Venezuela, ameaçando reconhecer Guaidó como presidente interino do país caso novas eleições não sejam convocadas dentro de um prazo de oito dias.
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