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Retirada total dos EUA seria um desastre, diz Afeganistão

Na terça-feira, a Casa Branca disse cogitar a chamada "opção zero", apesar de recomendação contrária do principal comandante militar americano no país

Retirada total dos EUA seria um desastre, diz Afeganistão (Foto: LARRY DOWNING)
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Reuters - Parlamentares afegãos disseram nesta quarta-feira que seu país enfrentaria o caos e a guerra civil caso os Estados Unidos retirassem todo o seu contingente militar de lá após 2014.

Na terça-feira, a Casa Branca disse estar cogitando a chamada "opção zero" de uma retirada total, apesar de recomendações anteriores do principal comandante militar dos Estados Unidos no Afeganistão, que deseja manter soldados norte-americanos para ajudar o governo local.

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A possibilidade de uma retirada total e a reação irritada das autoridades afegãs devem dominar as discussões durante o encontro dos presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e do Afeganistão, Hamid Karzai, na sexta-feira em Washington.

A reunião já tinha tudo para ser tensa por causa dos atuais problemas nas relações bilaterais.

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"Se os norte-americanos retirarem toda a sua tropa sem um plano, a guerra civil da década de 1990 iria se repetir", disse à Reuters Naeem Lalai, inflamado parlamentar da volátil província de Kandahar, berço do Taliban. "(A retirada total) pavimentará o caminho para que o Taliban assuma militarmente."

Quando os soviéticos deixaram o Afeganistão em 1989, após uma década de guerra civil, a ajuda financeira secou e o governo comunista afegão desmoronou, levando a confrontos entre comandantes de milícias. Uma guerra civil acabou levando à ascensão do regime islâmico do Taliban.

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Os Estados Unidos têm cerca de 68 mil soldados no Afeganistão, mas esse contingente deve ser drasticamente reduzido até 31 de dezembro de 2014, data oficial do fim da missão de combate liderada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no país.

A aliança ocidental e seus parceiros correm contra o tempo para treinar 350 mil soldados e policiais afegãos, mas restam dúvidas sobre a capacidade do contingente local para enfrentar os insurgentes, num momento em que a violência está se intensificando.

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