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Rui Costa Pimenta: golpe na Bolívia também é brasileiro

De acordo com o presidente do PCO, setores do empresariado brasileiro, além do governo Bolsonaro, são parceiros do golpe boliviano que forçou a renúncia de Evo Morales. Para Rui, o mesmo pode acontecer no Brasil. “A extrema direita está organizando aqui o que está acontecendo lá”, disse à TV 247

Evo Morales e Rui Costa Pimenta
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247 - Em análise na TV 247, o presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, afirmou que o Brasil teve papel ativo de parceiro no golpe de Estado da Bolívia. Na última semana, o ex-presidente Evo Morales foi forçado pelas Forças Armadas, em conjunto com a oposição, a renunciar ao cargo em detrimento da onda de violência criada pelos golpistas. Rui avaliou que a extrema direita brasileira organiza o mesmo movimento golpista no Brasil e que a esquerda precisa se preparar.

Segundo ele, o Brasil, principalmente empresários do Centro-Oeste brasileiro, atuaram como parceiros dos golpistas bolivianos. “O golpe é meio brasileiro também, e teve claramente o apoio do Bolsonaro. Acho que o Brasil tem uma participação, econômica inclusive, e não é só como associado. Há setores do Centro-Oeste brasileiro que têm interesses na Bolívia. O Brasil entra não como simples ‘pau mandado’, mas como sócio, como parceiro, alguns empresários brasileiros entram como parceiros”.

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O presidente do PCO disse também que a extrema direita brasileira organiza um golpe de Estado semelhante ao da Bolívia no Brasil, como plano do imperialismo para impor uma agenda política e econômica na América Latina. “O imperialismo quer impor uma disciplina política através de governos direitistas e se necessário, e ele está avançando para isso, ditaduras em toda a América Latina. Impor uma disciplina econômica, estamos vendo isso no Brasil, e querem impor uma disciplina política, precisa ter aqueles governos que aprovam qualquer coisa, tipo o governo Bolsonaro. O Brasil não está fora da situação, muito pelo contrário. A extrema direita está organizando aqui o que está acontecendo lá”.

Rui destacou também que é de grande importância a esquerda estar preparada para o possível movimento golpista da extrema direita. “Isso é uma demonstração do que pode acontecer aqui também, por isso é importante, no caso brasileiro, que a esquerda, os militantes, as organizações sindicais estejam politicamente preparadas para essa eventualidade. Penso que a esquerda deveria se antecipar aos acontecimentos e organizar tudo isso”.

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Sobre a soltura do ex-presidente Lula após 580 dias de prisão política, Rui Costa Pimenta avaliou que a mobilização popular foi fundamental para este desfecho. “Muita água rolou por debaixo desta ponte. Atribuo essa vitória à mobilização”.

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