Rússia considera 'inadmissíveis' as sanções unilaterais dos EUA contra Venezuela
representante especial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, declarou que Moscou considera 'inadmissíveis' as sanções unilaterais dos EUA contra Venezuela; "As sanções anunciadas contra os setores financeiro e petrolífero da Venezuela são, obviamente, destinadas a agravar a instabilidade da situação no país, ao aprofundar os problemas econômicos", disse Zakharova em um comunicado publicado no site da diplomacia russa
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Sputnik
A representante especial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, declarou que Moscou considera 'inadmissíveis' as sanções unilaterais dos EUA contra Venezuela.
"As sanções anunciadas contra os setores financeiro e petrolífero da Venezuela são, obviamente, destinadas a agravar a instabilidade da situação no país, ao aprofundar os problemas econômicos", disse Zakharova em um comunicado publicado no site da diplomacia russa.
"Rechaçamos resolutamente as sanções unilaterais contra os Estados soberanos; as medidas de pressão financeira sobre a Venezuela e o presidente Nicolás Maduro, anunciadas nos últimos dias, foram impostas por Washington depois que o país mostrou sinais de uma estabilização política relativa após as eleições da Assembleia Nacional constituinte", acrescentou.
A representante especial da chancelaria russa observou, em particular, que, após as eleições para a Constituinte, a intensidade dos protestos de rua diminuiu e foi delineada uma agenda de futuras votações, incluindo eleições presidenciais e governamentais.
Zakharova disse que Moscou "analisará cuidadosamente as conseqüências das sanções impostas pelos Estados Unidos e suas possíveis repercussões sobre os interesses da Rússia e suas empresas".
"Mas agora é óbvio que eles não poderão afetar nossa disposição de desenvolver e promover a cooperação com nossa parceira Venezuela e seu povo", destacou.
O presidente dos EUA, Donald Trump, adotou novas sanções contra a Venezuela na última sexta-feira (28). Entre outras medidas, Washington proibiu as empresas norte-americanas negociar ou adquirir títulos da dívida e ações emitidas pelo governo da Venezuela ou pela sua estatal de petróleo, PDVSA, com prazo de vencimento superior a 30 e 90 dias, respectivamente.
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