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Rússia declarou guerra à Ucrânia, diz premiê

"Se o presidente russo quer ser o presidente que iniciou uma guerra entre dois países vizinhos e amigos, ele está perto de alcançar este objetivo. Estamos à beira do desastre", disse Arseni Iatseniuk, primeiro-ministro ucraniano; o parlamento ucraniano se reuniu nesta manhã em uma sessão extraordinária para discutir sobre as medidas a serem tomadas, um dia depois que o Conselho da Federação (Senado) em Moscou aprovou o recurso ao exército russo na Ucrânia

"Se o presidente russo quer ser o presidente que iniciou uma guerra entre dois países vizinhos e amigos, ele está perto de alcançar este objetivo. Estamos à beira do desastre", disse Arseni Iatseniuk, primeiro-ministro ucraniano; o parlamento ucraniano se reuniu nesta manhã em uma sessão extraordinária para discutir sobre as medidas a serem tomadas, um dia depois que o Conselho da Federação (Senado) em Moscou aprovou o recurso ao exército russo na Ucrânia (Foto: Aquiles Lins)
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247, com RFIA Ucrânia se "encontra à beira do desastre", após a "declaração de guerra" da Rússia, disse neste domingo, 2, o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Iatseniuk. O país anunciou a convocação de seus reservistas, depois que o parlamento russo aprovou uma intervenção militar na Ucrânia. Enquanto isso, os líderes ocidentais estudam suas opções de ação para obter a retirada das forças russas mobilizadas na região ucraniana da Crimeia.

"É um alerta vermelho. Não é uma ameaça, na verdade é uma declaração de guerra ao meu país", disse o premiê ucraniano. "Pedimos que o presidente Vladimir Putin retire suas forças armadas" da Ucrânia, acrescentou ele. 

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"Se o presidente russo quer ser o presidente que iniciou uma guerra entre dois países vizinhos e amigos, entre a Ucrânia e a Rússia, ele está perto de alcançar este objetivo. Estamos à beira do desastre", disse Iatseniuk, falando em inglês durante um pronunciamento para a imprensa no Parlamento.

O parlamento ucraniano se reuniu na manhã deste domingo em uma sessão extraordinária a portas fechadas para discutir sobre as medidas a serem tomadas, um dia depois que o Conselho da Federação (Senado) em Moscou aprovou o recurso ao exército russo na Ucrânia.

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Ex-república soviética, a Ucrânia vai mobilizar seus reservistas a fim de garantir "a segurança e a integridade de seu território", após a "violação pela Rússia de acordos bilaterais, sobretudo no que diz respeito à flotilha do mar Negro", anunciou neste domingo o responsável pelo Conselho de segurança nacional, Andriï Paroubiï, em um pronunciamento transmitido pela televisão.

"O ministério da Defesa deve convocar em toda a Ucrânia todos aqueles de que as forças armadas necessitam neste momento", declarou ele. O presidente interino, Olexandre Turtchinov, já havia anunciado no sábado (1) que seu exército estava sendo colocado "em estado de alerta".

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As forças armadas ucranianas são consideradas mal equipadas e mal financiadas. O ministro do Interior, Arsen Avakov, comunicou no domingo em sua página no Facebook que uma quinzena de "emissários russos" havia tentado em vão propor a oficiais ucranianos na Crimeia que passassem para o campo rival, oferecendo a eles passaportes russos.

Andriï Paroubiï pediu consultas urgentes entre Kiev e os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, países que se comprometeram a garantir a soberania da Ucrânia no momento de sua independência, em 1994.

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