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Rússia desaconselha visita de inspeção da Agência Internacional de Energia Atômica em Zapoirizhia

Governo russo alerta que delegação da AIEA corre risco de ser atacada por forças ucranianas

Usina nuclear de Zapoirizhia (Foto: Reuters/Alexander Ermochenko)
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TASS - Uma viagem da delegação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) à usina nuclear de Zaporozhia via Kiev e depois através da linha de contato seria muito perigosa, afirmou nesta segunda-feira (15), Igor Vishnevetsky, vice-diretor do Departamento de Não-Proliferação e Controle de Armas no Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

"Através da linha de frente - isso é um risco enorme, dado que as forças armadas ucranianas são formações armadas heterogêneas. Essas pessoas estarão prontas para cometer qualquer provocação", disse ele. Ele comentava a declaração do representante do secretário-geral da ONU, Stefane Dujarric, de que a organização mundial poderia facilitar essa visita via Kiev. 

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"Neste caso, tudo pode acontecer se a delegação da AIEA cruzar a linha de frente", acrescentou o diplomata.

Ele lembrou que a Rússia propôs uma rota segura para a viagem de inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) à usina.

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"No que diz respeito à visita anterior, que foi interrompida, a Rússia propôs uma rota que garantiria a segurança dos inspetores da AIEA", disse ele.

"Neste caso, o lado russo pode fornecer segurança completa, nossos militares a fornecerão totalmente. A Ucrânia não fornecerá nada", acrescentou.

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"Portanto, esta proposta [de uma viagem por Kiev e pelo território controlado pela Ucrânia] levanta não só questões, mas também perplexidade", concluiu o diplomata. 

A desmilitarização não está dentro da autoridade da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), tais apelos em relação à central nuclear de Zaporozhia são irresponsáveis, disse Vishnevetsky. 

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"A AIEA não está engajada em desmilitarização e segurança. Ela tem um mandato claro, que é a implementação das suas próprias garantias", disse ele, comentando declarações feitas em Kiev de que o objetivo da visita dos inspetores poderia ser a desmilitarização da área onde fica a usina. 

"Esta é apenas uma declaração irresponsável", acrescentou o diplomata.

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"A AIEA vem com uma inspeção das instalações, verifica se as obrigações estão cumpridas ou não, ou seja, se o material nuclear é usado na usina para fins pacíficos", continuou Vishnevetsky. 

"Esse é o objetivo e o mandato da AIEA. Se a fiscalização tentar para qualquer interferência na operação da usina, claro, ela vai descrever isso em seus relatórios, será discutido. Todo o resto não é responsabilidade da agência", concluiu. 

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O Poder Legislativo ucraniano pediu a organizações internacionais, incluindo a ONU, a União Europeia, a Organização para Segurança e Cooperação Europeia e outras, que condenem as ações da Rússia na usina nuclear de Zaporozhia, anunciou o legislador ucraniano Alexey Goncharenko na segunda-feira. Em particular, o parlamento ucraniano propõe a imposição de sanções contra a Rosatom e todas as suas subsidiárias, suspendendo os privilégios e direitos da Rússia na AIEA, e insiste na organização de uma missão conjunta da ONU e da AIEA na usina e na desmilitarização do território.

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