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Rússia diz que coalizão dos EUA destrói infraestrutura síria desde 2012

A coalizão internacional liderada pelos EUA tem realizado bombardeios sistemáticos da infraestrutura síria desde 2012 e não tem alvejado instalações petrolíferas do Daesh; anúncio foi feito pelo porta-voz do Ministério da Defesa russo, major-general Igor Konashenkov; "O atual chefe da Agência Central de Inteligência (CIA) dos EUA, Brennan, está bem ciente do fato que, muito antes do início da campanha russa, a coalizão internacional tem destruído sistematicamente a infraestrutura econômica da Síria para enfraquecer o governo legítimo o mais rápido possível", destacou Konashenkov

A coalizão internacional liderada pelos EUA tem realizado bombardeios sistemáticos da infraestrutura síria desde 2012 e não tem alvejado instalações petrolíferas do Daesh; anúncio foi feito pelo porta-voz do Ministério da Defesa russo, major-general Igor Konashenkov; "O atual chefe da Agência Central de Inteligência (CIA) dos EUA, Brennan, está bem ciente do fato que, muito antes do início da campanha russa, a coalizão internacional tem destruído sistematicamente a infraestrutura econômica da Síria para enfraquecer o governo legítimo o mais rápido possível", destacou Konashenkov (Foto: José Barbacena)
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Sputnik News - A coalizão internacional liderada pelos EUA tem realizado bombardeios sistemáticos da infraestrutura síria desde 2012 e não tem alvejado instalações petrolíferas do Daesh. O anúncio foi feito pelo porta-voz do Ministério da Defesa russo, major-general Igor Konashenkov, na quarta-feira (04).

"O atual chefe da Agência Central de Inteligência (CIA) dos EUA, Brennan, está bem ciente do fato que, muito antes do início da campanha russa, a coalizão internacional tem destruído sistematicamente a infraestrutura econômica da Síria para enfraquecer o governo legítimo o mais rápido possível, apesar do fardo que representa para civis, resultando em milhões de refugiados", destacou Konashenkov.

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A declaração do Ministério da Defesa russo acontece depois de John Brennan ter acusado Moscou de usar a "política de terra queimada" na Síria.

"Surpreendentemente, a coalizão não atacou instalações petrolíferas capturadas pelo Daesh que permitiram aos terroristas ganhar dezenas de milhões de dólares por mês através do comércio ilegal de petróleo e recrutar mercenários por todo o mundo", frisou Konashenkov.

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"Mais tarde ou mais cedo alguém vai ser responsabilizado. É por isso que a tentativa do Sr. Brennan de atenuar o golpe dificilmente ajudará. John Brennan compreende bem os resultados reais das ações russas na Síria", afirmou o porta-voz russo.

Graças às ações da Força Aeroespacial russa, mais de 12 mil quilômetros quadrados e 499 povoações na Síria foram libertados e 35 mil militantes, incluindo 204 comandantes, foram eliminados.

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"Mas o principal resultado foi que, sem a administração cessante dos EUA, sem a CIA, foi assinado um acordo de cessar-fogo em 30 de dezembro", ressaltou Konashenkov.

Washington e Moscou têm efetuado operações militares contra terroristas no país devastado pela guerra. A coalizão internacional liderada pelos EUA, composta por mais de 60 membros, tem realizado ataques aéreos contra alvos do Daesh no Iraque e na Síria desde agosto e setembro de 2014, respectivamente. A Rússia iniciou sua própria operação militar em 2015 a pedido do presidente sírio Bashar Assad.

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Os militares russos deram início a várias tréguas nos combates terrestres. A última entrou em vigor no final de dezembro e, segundo se espera, resultará em negociações de paz entre o governo sírio e a chamada oposição moderada.

Ao mesmo tempo, Konashenkov fez lembrar que a aviação dos EUA largou bombas nucleares sobre Hiroshima e Nagasaki em 1945. Além disso, em 1962-1971 Washington levou a cabo a Operação Ranch Hand em Laos e Vietnã com uso de substâncias químicas "de fato reduzindo a cinzas tudo o que se movia".

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"Gostaria de chamar atenção ao fato de que todas as grandes guerras das últimas décadas desencadeadas pelos EUA sob pretextos falsos, na Jugoslávia, Iraque, Afeganistão e Líbia, todas elas foram acompanhadas e resultaram na destruição da infraestrutura econômica dos países pela Força Aérea dos EUA. Não é coincidência que empresas próximas à CIA e ao Pentágono são sempre as primeiras a oferecer seus serviços na reconstrução das grandes instalações econômicas", apontou o porta-voz do Ministério da Defesa russo.

 

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