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Rússia diz que EUA declararam guerra ao país. Comercial, por enquanto

Primeiro-ministro russo Dmitry Medvedev afirmou nesta quarta-feira que as mais recentes sanções dos Estados Unidos contra a Rússia são a declaração de uma "guerra comercial" contra o país; "O estabelecimento americano ultrapassou completamente Trump. O presidente não está feliz com as novas sanções, mas não pode deixar de assinar a lei. O novo tópico de sanções surgiu principalmente como outra maneira de mostrar a Trump seu lugar. À frente são novas abordagens, cujo objetivo final é removê-lo do poder", escreveu Medvedev em sua página no Facebook

Presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e dos Estados Unidos, Donald Trump, se reúnem em Hamburgo 07/07/2017 REUTERS/Carlos Barria (Foto: Aquiles Lins)
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Agência Sputnik - O primeiro-ministro russo Dmitry Medvedev afirmou nesta quarta-feira que as mais recentes sanções dos Estados Unidos contra a Rússia são a declaração de uma "guerra comercial" contra o país.

Segundo o premiê, as medidas adotadas pelo governo do presidente Donald Trump são "sem sentido", mas o Kremlin irá tomar as medidas necessárias para lidar com elas.

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Além disso, Medvedev deu por perdidas as chances de uma melhora das relações entre os dois países, uma vez que avaliou que tais sanções deverão permanecer vigentes "por décadas".

O primeiro-ministro da Rússia avaliou também que a "histeria antirrussa" invadiu a política interna estadunidense, contribuindo para que Trump, dono de um governo "completamente impotente" fosse derrotado nos "jogos políticos internos" praticados pela elite política dos EUA.

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"O estabelecimento americano ultrapassou completamente Trump. O presidente não está feliz com as novas sanções, mas não pode deixar de assinar a lei. O novo tópico de sanções surgiu principalmente como outra maneira de mostrar a Trump seu lugar. À frente são novas abordagens, cujo objetivo final é removê-lo do poder", escreveu Medvedev em sua página no Facebook.

Para a Rússia, continuou o primeiro-ministro, a prioridade seguirá sendo "trabalhar de forma constante no desenvolvimento da economia e da esfera social, vamos lidar com a substituição de importações, resolver as tarefas estatais mais importantes, dependendo principalmente de nós mesmos".

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"Aprendemos a fazer isso nos últimos anos nas condições dos mercados financeiros quase fechados, e nos receios dos credores e investidores estrangeiros de investir na Rússia devido a sanções contra terceiros. De certa forma, até nos beneficiou, embora as sanções — em geral — não tenham sentido. Nós iremos superar", completou.

Já o Ministério de Relações Exteriores russo destacou que o país se reserva ao direito de responder às sanções norte-americanas, as quais possuem potencial para afetar a "estabilidade mundial".

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Ainda de acordo com a pasta, nenhuma medida estadunidense irá alterar a rota do Kremlin na defesa dos seus interesses nacionais, embora o país esteja disposto a cooperar na resolução de questões internacionais.

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