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Rússia rebate diplomata norte-americana e diz que EUA estimulam corrida armamentista

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou nesta quarta-feira (20) que a saída recente dos Estados Unidos do tratado sobre proliferação de mísseis de curto e médio alcance (INF na sigla em inglês) e outras ações de Washington levam a uma corrida armamentista com piores consequências que na época da Guerra Fria

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247, com EFE - O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou nesta quarta-feira (20) que a saída recente dos Estados Unidos do tratado sobre proliferação de mísseis de curto e médio alcance (INF na sigla em inglês) e outras ações de Washington levam a uma corrida armamentista com piores consequências que na época da Guerra Fria.

Essas ações "supõem um retrocesso de 30 anos no desarmamento balístico e nuclear" com "consequências imprevisíveis, ao contrário dos anos 1950 e 1970, quando duas superpotências estavam envolvidas nos arsenais", afirmou Lavrov em seu discurso na Conferência de Desarmamento em Genebra.

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"A nova corrida armamentista será agora provocada por muitos outros países que não têm outra alternativa além de dotar-se de capacidade nuclear e balística como único meio efetivo de garantir sua segurança nacional", acrescentou o ministro russo.

Na atualidade, "dezenas de países têm tecnologia e indústria avançadas o suficiente para fazer isso", afirmou Lavrov, que não só criticou a atitude dos Estados Unidos, mas a "indiferença e falta de responsabilidade" de seus aliados ocidentais e na Otan.

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Lavrov discursou nesta quarta-feira (20) na conferência da qual os Estados Unidos assumiram ontem a presidência rotativa com um duro discurso da subsecretária de Estado para Controle de Armamentos, Yleem Poblete, que acusou Moscou de "ações agressivas e desacato" que "abalaram a arquitetura de segurança europeia".

O chefe da diplomacia russa afirmou que as palavras de Poblete minaram sua confiança de que a Conferência de Desarmamento possa superar a crise, mas disse confiar que "os colegas ocidentais vão avaliar adequadamente a situação e estabelecer suas prioridades".

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Lavrov também garantiu que os EUA e o Ocidente "tampam seus ouvidos" para as propostas da Rússia de aumentar o controle de armamentos, por exemplo no espaço extraterrestre, uma iniciativa que o governo russo defende junto com a China.

Ao invés de atender a essas propostas, "ouvimos falar de novos testes nucleares, sistemas de combate de força no espaço extraterrestre e, inclusive, a possibilidade de um conflito nuclear limitado", lamentou Lavrov.

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"Essa perspectiva é inaceitável para a Rússia, mas poderia se transformar em uma realidade se não trabalharmos juntos para identificar alternativas razoáveis à desestabilização do ambiente internacional", frisou o ministro russo.

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