Rússia volta a rechaçar acusações dos EUA de interferência em eleição americana
A Rússia reiterou nesta terça-feira (30) sua rejeição às acusações de suposta interferência do Kremlin nos assuntos internos dos Estados Unidos, especialmente em seu processo eleitoral
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Prensa Latina - A Rússia reiterou nesta terça-feira (30) sua rejeição às acusações de suposta interferência do Kremlin nos assuntos internos dos Estados Unidos, especialmente em seu processo eleitoral. O senador Alexei Pushkov criticou diretamengte nesse sentido o secretário de Estado dos EUA, Michael Pompeo, que disse que a Rússia interferiu nas eleições do país desde 2008.
Pushkov, à frente do comitê de política de informação do Conselho da Federação (Senado russo), disse que a Rússia não estaria em absoluto interessada em influenciar o processo eleitoral dos EUA de forma alguma. "O secretário de Estado dos EUA vive apenas em um mundo irreal", comentou o senador russo.
Moscou sempre negou a menor possibilidade de interferir nas eleições dos EUA, algo que não foi capaz de demonstrar uma comissão liderada pelo promotor Robert Mueller, que durante quase três anos investigou essa possibilidade e as implicações disso para Donald Trump.
Após uma reunião com seu homólogo estadunidense na recente cúpula do Grupo dos 20 em Osaka, o presidente russo, Vladimir Putin, ressaltou que em nenhum momento houve a menor tentativa de influenciar ou interferir nas eleições presidenciais de novembro de 2016.
Ao contrário da Rússia, os Estados Unidos praticam abertamente o que a própria Casa Branca reconhece como “interferência com propósitos positivos” nos assuntos internos deste país, através de sua embaixada nesta capital, organizações não-governamentais e outros canais.
Moscou na época expôs a longa história da interferência, tanto política quanto militar, dos Estados Unidos em todo o mundo e especificamente na Rússia, incluindo o incitamento para realizar protestos em massa nesta capital, no final de 2011.
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