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Russofobia do Ocidente ajudou a Rússia a ser potência global

O crescimento da China nas áreas econômicas e tecnológicas, trabalho realizado juntamente com a supremacia americana no Pacífico, foi uma consequência involuntária propiciada pelo presidente Richard Nixon e seu assessor Kissinger ao tentarem por fim à guerra do Vietnã e contrabalançar a ameaça nuclear soviética

China (Foto: Leonardo Attuch)
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Da Agência Sputinik

Desde a época em que Zbigniew Brzezinski era conselheiro de Segurança Nacional da administração de Carter até hoje, a China vem se beneficiando enormemente da crença americana de que Pequim é menos perigosa para o Ocidente do que Moscou.

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Brzezinski, conselheiro de Segurança Nacional na administração Carter, foi o responsável pelas últimas tentativas de "normalização" das relações diplomáticas com a China em 1978. 

Porém, o processo começou sete anos antes com os assessores mais influentes dos presidentes americanos, sendo eles imigrantes europeus da Segunda Guerra Mundial — o polaco Zbigniew Brzezinski e o alemão Henri Kissinger, que mantinham intrínseca a repugnância para com a União Soviética em suas influentes posturas.

Quatro anos depois, a China se beneficiou com o aumento da crença americana de que Pequim seria menos perigosa para o Ocidente do que Moscou, escreve Boxwell para a mídia South China Morning Post.

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O crescimento da China nas áreas econômicas e tecnológicas, trabalho realizado juntamente com a supremacia americana no Pacífico, foi uma consequência involuntária propiciada pelo presidente Richard Nixon e seu assessor Kissinger ao tentarem por fim à guerra do Vietnã e contrabalançar a ameaça nuclear soviética.

Assim, em 1978 o respectivo "dueto", Brzezinski e Jimmy Carter, terminou a normalização, já que o Vietnã estava no espelho retrovisor dos EUA e a ameaça nuclear soviética estava sendo controlada.

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O perigo de que a China crescesse fortemente no comércio com os EUA e outros países avançados foi amplamente debatido antes da normalização, observa o autor, embora finalmente tenha ganhado a ideia de que "a cooperação abriria o caminho para uma estrutura duradoura de paz".

Agora, com o presidente Trump, elegido no âmbito de um programa que incluía ser "duro" com a China, a política parece adquirir um novo tom, diferente do anterior, que apresentava Moscou como maior ameaça aos interesses americanos do que Pequim. Em resumo, Boxwell conclui que os antecessores de Trump não deixaram tarefa fácil para ele.

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